Analistas, marqueteiros e pesquisadores afirmam que o ex-presidente Lula poderá impulsionar candidaturas para os governos estaduais nas eleições de 2022.
A entrevista que o petista concedeu nesta quinta-feira (1º/4) ao jornalista Reinaldo Azevedo, na rádio BandNews, não deixou margem à dúvida: Lula vai mesmo disputar a Presidência da República no ano que vem.
Segundo os institutos de pesquisa mais sérios do país, o ex-presidente lidera as sondagens enquanto o presidente Jair Bolsonaro está na vice-liderança, porém em viés de baixa.
Dentre os candidatos a governador que poderiam se beneficiar do “Efeito Lula” em 2022 estariam:
- Jaques Wagner (PT), na Bahia;
- Benedita da Silva (PT), Rio de Janeiro;
- Fernando Haddad (PT), São Paulo;
- Roberto Requião (MDB), Paraná;
- Ricardo Coutinho (PSB), Paraíba;
- Alexandre Kalil (PSD), Minas Gerais;
- Helder Barbalho (MDB), Pará;
- Weverton Rocha (PDT), Maranhão;
- Paulo Pimenta (PT), Rio Grande do Sul;
- Luciana Santos (PCdoB), Pernambuco.
Há outros palanques sendo construídos nos demais estados, evidentemente. Aqui está apenas um extrato de como funcionará no leque de alianças de Lula em 2022.
O caso de São Paulo, por exemplo, merece uma análise à parte. Lá o governador João Doria (PSDB), o Calça Apertada, está com as chances reduzidas para se reeleger. Tampouco o tucano consegue decolar nacionalmente.
Com dificuldades em casa e fora de casa, Doria terá que dar um cavalo de pau na sua carreira política. A última dele é que estaria disposto a “sentar” com Lula para derrotar Bolsonaro. Ou seja, o tucano tentará se “purificar” com uma reinvenção pela esquerda.
O governador paulista quer continuar no Palácio dos Bandeirantes com o apoio de Lula, portanto.
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