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terça-feira, 6 de abril de 2021

O capitão é um dragão; bode rouco é vampiro vermelho

 Do Blog do Magno Martins

Postado por Madalena França.

Dedico este artigo ao meu colega um tal sociólogo FHC que criou o Ministério da Defesa em 1999

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Sem vacina e sem noção, o capitão é um dragão a vomitar fogo pelas ventas. Quem poderá conter o dragão da maldade? Valei-nos, santo guerreiro São Jorge, estendei-nos o vosso escudo para nos livrar da maldade alheia! O Brazil mergulhou na caverna dos dragões. Dizei-nos, ó mestre, qual a saída? Triste sina do Brazil: depois de se livrar da caverna dos vampiros vermelhos, ter mergulhado na caverna dos dragões da maldade!

O bode rouco vem da parte dos vampiros vermelhos. Nasceu na Transilvânia-Caetés-Garanhuns.  Zeus nos livre e guarde dos vampiros vermelhos e dos dragões da maldade!

O Brazil fez a travessia do Mar Vermelho, onde havia ratazanas, serpentes, lobos, carcarás e traíras de todas as naturezas. O mar estava infestado de predadores e sanguessugas. Quando se imaginava que essas maldições haviam sido esconjuradas, surgiu a nova pandemia dos dragões de maldade. 

O capitão é um dragão em forma de gente. Quando o bicho fala, ele cospe línguas de fogo feito um vulcão. Ele adora pólvora e chumbo. “Aí 5 que saudades dos anos de chumbo derretido no Brazil!”, suspira saudoso o capetão! 

Mas, Zeus nos livre de beber chumbo derretido de novo! Nem de chumbo eu gosto, muito menos de chumbo vermelho. Os goelas do Covidão usam chumbo em gel e chumbo em aerossol para roubar os cofres públicos. Nunca se roubou tanto neste reino de Pindorama em nome do vírus. 

A República sempre foi militar, militarista e militarizada, costumava dizer o decano Hélio Fernandes. Isto, desde quando o  Marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República até o Governo do sociólogo Fernando Henrique Cardoso. Ele é filho do general Leônidas Cardoso, neto do general Joaquim Inácio Batista Cardoso e bisneto do capitão Felicíssimo do Espírito Santo. A grande inflexão na vida republicana militar, militarista e militarizada, ocorreu em 1999, quando FHC criou o Ministério da Defesa, para reger as três Armas -- Exército, Marinha e Aeronáutica, sob o comando do presidente da República, constitucionalissimamente. Comandantes das três Armas são da ativa, ministro da Defesa pode ser civil. Esta é uma pedra institucional e constitucional. 

1964 foi um ano que nunca acabou. Trogloditas vermelhos insistem em assombrações do passado. Dragões das cavernas ruminam pesadelos autoritários. Delírios ditatoriais hoje à moda do passado são impensáveis, inviáveis e seriam insustentáveis. Que tal o autoritarismo da mídia partidarizada? Prisão em segunda instância nem se fala mais, a onda agora é prisão na instância zero se falar mal de alguma autoridade. 

Sucedâneos de ditadura são os Covidão e as variantes legislativas.

*Jornalista

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