Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog
Sem acordo diante da proposta apresentada pelo Governo à mesa de negociação com o Sindicato
dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), professores da rede estadual estão a
um passo da deflagração de uma greve geral da categoria. Até que seja batido o martelo sobre a
paralisação geral, seguem uma agenda intensa de mobilização para tentar pressionar o governo
Raquel Lyra pelo pagamento do Piso Salarial do Magistério.
De um lado da mesa, o Sintepe luta para que a aplicação dos 14,95% contemple a carreira de
todos os servidores da Secretaria de Educação de Pernambuco. Já o Governo, propôs pagar o
reajuste apenas para aqueles professores que estão abaixo do valor estipulado para 2023, que é
de R$ 4.420,50.
De acordo com o Sintepe, a proposta do Governo de Pernambuco que dividir a categoria e
contempla apenas 6.281 professores efetivos e Contratos Temporários, deixando de fora mais
de 52 mil professores efetivos, aposentados, administrativos e analistas. A proposta também
implode o Plano de Cargos e Carreiras, pois terão vencimentos semelhantes professores que
têm formação em Magistério, Licenciatura Plena e Especialização.
Em nota, o Sintepe afirmou que reafirma a disposição urgente de negociar com o Governo do
Estado. “A categoria e o Sindicato demonstram maturidade por entender que o caminho da
negociação deve ser esgotado até o último instante possível. A valorização profissional e a
defesa da escola pública devem ser políticas públicas prioritárias para os governos”, diz o
comunicado.
Postado por Madalena França
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