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segunda-feira, 8 de maio de 2023

Um padre e um amor mais visível na Paróquia de Orobó: Não tem como ver e ouvir o Pe Aluísio e não enxergar a Deus...


As pessoas me veem pouco nas Igrejas e no quesito fé, sabem pouco de  mim. Talvez eu seja a pessoa de costume menos parecido com um católico: Sou batizada , fiz primeira comunhão , sou crismada, casei e batizei afilhados na Igreja, tenho devoção a Maria Santíssima a Santa a qual recorro tanto para pedir como para agradecer. Mas frequento missas presenciais, terços , eventos religiosos pouquíssimas vezes. Eu gosto  de rezar no silêncio do meu quarto , na penumbra e sem nenhuma interferência, não sou de orações repetitivas e na maioria das vezes minha reza é uma sincera conversa com Deus como se tivesse falando com meu , minha melhor amiga da terra. Conto pra Ele coisas que eu não conto para ninguém, peço desculpas, as vezes choro e as vezes dou risada com Ele. Pode parecer louco, mas essa sou Eu. Se quem não vai as missas presenciais aos domingos não for para o céu, Estou ferrada. Vou muito pouco. Mas um domingo sem o pé do rádio e a Missa celebrada por Pe Aluísio é um vazio que parece a semana ficar mais longa.  Pelas ondas do rádio, eu escuto intensamente tudo que ele explica sem perder nada. Me emociono, choro e muita vezes sorri também com as graças dele . Conto para minha filha quando chega para o almoço; " O padre disse isso, o padre disso aquilo, resumindo, eu tenho uma afinidade de alma com ele. Em certas situações de convívio eu digo; Eita! Se o padre soubesse disso, ele iria (botar furando, descer a lenha, rsrsrs) , expressões usadas para dizer que Ele repreenderia veementemente.
Pode até  ser que ele vá me dar um carão, por esse texto, pois ele não gosta de baba ovo, mas dele eu sou (kkkkk). Eu amo esse padre de coração sem ter convívio com ele. Nem gosto de pensar no dia que ele possa ir embora de Orobó. Eu nunca entendi o Evangelho  tão bem como nas homilias que ele faz. Sempre gostei de ajudar as pessoas, mas não sou de publicar nem levar a máquina para tirar a foto. Eu achava que assim fazendo, era o jeito de dar o dízimo. Até que ele de tanto puxar minha orelha,entendi ser preciso fazê-lo. Com ele eu senti necessidade de ser dizimista e graças a Deus ingressei o mês passado. Essa vontade nasceu da bondade dele. De ver ele ajudando pessoas realmente necessitadas através da igreja. Ontem fiquei muito emocionada e dessa vez desejei estar muito na missa para contribuir com a Luz atrasada da Senhorinha que estava há 15 meses no escuro. Ele também disse que a mulher está faltando uma porta na casa. Quero dizer ao Senhor Padre Aluísio, que ela não ficará mais sem porta. Essa ela já tem porque assumi doar. Amanhã vou a Orobó e passarei na Casa Paroquial.
Por fim; Obrigada por estar me fazendo uma criatura melhor.
Por Madalena França.



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