quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Debate com os candidatos a presidência
O debate realizado na noite desta terça-feira (16) pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) foi marcado pela falta de enfrentamento entre os principais candidatos à Presidência da República. Em nenhum momento, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB), que lideram as pesquisas, se confrontaram.
O encontro só esquentou no final por causa de debates travados por Luciana Genro (PSOL), Aécio Neves (PSDB) e Pastor Everaldo (PSC), quando temas como os casos do mensalão do PT e do PSDB, a construção de um aeroporto em Minas Gerais e as recentes denúncias de corrupção na Petrobras foram discutidos.
UMA OVA
Luciana Genro, quando questionada por Aécio sobre educação, mencionou escândalos envolvendo o PSDB, como o mensalão mineiro,com supostos desvios de dinheiro público para bancar a candidatura de Eduardo Azeredo ao governo de Minas em 1998.
'O senhor falando do PT é como o sujo falando do mal lavado', afirmou Luciana. Aécio replicou dizendo que que Luciana 'voltava às suas origens' e 'servia como linha auxiliar do PT'.
'Linha auxiliar do PT uma ova, candidato Aécio, porque o PT aprendeu com o senhor, aprendeu com o seu partido', treplicou Luciana, que também chamou o tucano de 'fanático das privatizações' e 'fanático da corrupção'.
Os enfrentamentos só ocorreram no penúltimo bloco, quando foi possível que candidatos fizessem perguntas para candidatos. Nanicos citaram casos de corrupção. Dilma e Aécio, então, pediram direito de resposta e foram atendidos pela organização do debate.
Por causa das regras estabelecidas para o encontro, Dilma e Marina não tiveram sequer uma oportunidade de direcionar perguntas uma à outra. Aécio, terceiro colocado nas pesquisas, também não conseguiu perguntar para suas adversárias e nem foi perguntado por elas. (Portal G1 e UOL)
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