No Acre, terra de Marina, o PT de Dilma é rei
Adaíldo Carneiro de Lima, com a camiseta Playboy, em frente a sua casa adquirida pelo Minha Casa Minha Vida - Foto: Alexandre Noronha / El País
Andando por Rio Branco, não há uma pessoa para quem Marina Silva seja uma desconhecida. Todos sabem quem é ela, de alguma maneira. Mas afinal, por que a candidata do PSB não lidera as pesquisas de intenções de votos em sua terra natal?
Quando foi candidata à presidência pelo Partido Verde nas últimas eleições presidenciais, em 2010, Marina Silva ficou em terceiro lugar no Acre, com 23,58% dos votos dos 509.000 eleitores do Estado. O então candidato do PSDB José Serra liderou, com 52,18% dos votos, e Dilma Rousseff, quase empatada com Marina, obteve 23,74% dos votos.
“A Marina é boa, ela conhece tudo por aqui. Mas eu vou votar na Dilma”, diz Adaíldo Carneiro de Lima, de 73 anos, morador de Quixadá, zona rural de Rio Branco, a 40 minutos da capital do Acre. “Ela (Dilma) deu essa casa pra gente. Não posso ser mal agradecido, né?”, explica, em frente à moradia que começou a ser construída há oito meses pelo programa do governo federal Minha Casa Minha Vida.
Para o atual governador do Acre e ex-companheiro de militância, Tião Viana (PT), Marina acabou se afastando de seu legado. “Ela se distanciou muito”, diz. “Nós, até hoje, temos um sentimento de gratidão muito grande pelo (ex-presidente) Lula e pelo projeto nacional do PT, mas ao entrar em uma agenda global, Marina se afastou de tudo isso”, diz.
Marina, na verdade, se distanciou do PT quando entregou sua carta de desligamento em 2008. A ambientalista entrou na política levada pelo líder seringueiro Chico Mendes. Juntos, fundaram a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Acre em 1985. (Do El País - Marina Rossi,)
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