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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

O jogo do perde perde


Carlos Brickmann
 Dá para discutir por horas a imprevidência dos Governos paulistas, que não se prepararam para uma grande seca, de longa duração; e a imprevidência dos Governos federais, que não se prepararam para garantir eletricidade durante uma grande seca, de longa duração. Dá, mas no momento é inútil. O que se tem de fazer é reconhecer que o problema da energia e da seca é o mesmo, a falta dágua nas represas; juntar as autoridades dos Estados atingidos pela seca com as do Governo Federal, atingido pela falta de energia, e discutir a saída desse nó cego.

Soluções deve haver, talvez caras, talvez menos eficientes do que gostaríamos, mas possíveis. Só serão possíveis, porém, se parar a guerra imbecil cujo objetivo não é minimizar os problemas, mas botar a culpa nos adversários políticos. Como se atribuir a culpa ao PSDB reduzisse a sede dos petistas, como se atribuir a culpa ao PT oferecesse aos tucanos uma garantia de acesso à energia. Festejar a parada de uma linha do Metrô paulistano, que prejudicou milhares de clientes que têm nele seu único meio de transporte, porque isso prejudica a imagem do Governo tucano, é coisa de idiota - até porque a energia parou por ordem, ou falha, do Governo Federal, petista. E festejar eventos que prejudiquem a população já ultrapassa a imbecilidade, a idiotia: chega, sim, às raias da maluquice.

Na Inglaterra, dois adversários inconciliáveis se uniram para ganhar a Segunda Guerra. Que tucanos e petistas façam o mesmo. E deixem a briga para quando a água estiver jorrando e o ar condicionado funcionando com tranquilidade.
 Escrito por Magno Martins, às 02h00

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