As guerras internas do Ministério da Educação, casualmente, trouxeram à tona a lama nazista que ali se instalou.
Reportagem de Renata Mariz, em O Globo, mostra que no centro da demissão do delegado da PF Elmer Vicenzi, estão relatórios jurídicos que envolvem ( e contrariam) pedido do Ministério da Educação para usar dados sigilosos de alunos na emissão de uma nova carteira estudantil.
Como havia uma disputa entre Vicenzi e Abraham Weintraub, que já o encontrou no cargo, acabou servido de motivo para a exoneração do “delegado-educador”, embora o ministro concordasse com a arapongagem.
É que os consultores jurídicos do Ministério ameaçaram pegar o boné se isso fosse em frente.
No meu tempo de estudante, em plena ditadura, nós ficávamos especulando quem seria “o cana da turma”, o dedo-duro infiltrado a nos espionar.
Agora, no Governo Bolsonaro, tenta-se usar um censo escolar como camuflagem para fazer uma “ficha” ideológica de cada estudante da rede pública federal.
A Gestapo agora é eletrônica.
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