É manchete na Veja, neste momento, que a cela onde estava o doleiro Alberto Youssef foi clandestinamente “grampeada” por ordem dos delegados da Lava Jato, sem autorização judicial e que foi montada uma sindicância “fajuta” para dizer que a aparelhagem de escuta encontrada na prisão estava inativa e que havia sido colocada muito antes, supostamente para ouvir diálogos do traficante Fernandinho Beira Mar.
E assunto que, reproduzindo o blog do Marcelo Auler, que amanhã destrinchará melhor o tema, tem sido aqui abordado há quatro anos.
Os delegados apontados como mandantes da escuta ilegal, agora, ocupam postos de comando na Polícia Federal de Moro.
Leia o que diz a Veja:
Depoimento de 20 páginas prestado pelo doleiro Alberto Youssef na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo revela que o agente Dalmey Werlang teria assumido a autoria da instalação do grampo clandestino na cela do doleiro — revelado por VEJA em 2014. As revelações estão registradas nas perguntas formuladas pela corregedoria da PF a Youssef.
O agente, segundo as perguntas da PF a Youssef, apontou os delegados Igor Romário, Márcio Anselmo e Rosalvo Franco, que atuavam na Lava-Jato naquele período, como os mandantes da ação clandestina.
A PF também revela nas perguntas que a primeira sindicância realizada para investigar a colocação do grampo na cela do doleiro foi forjada para não apontar que a escuta estava ativa e preservar os mandantes da ação.
“O depoente sabe que essa nova sindicância apurou que a primeira sindicância sobre escuta foi falsa, pois o aparelho não foi colocado para ouvir Fernandinho Beira-Mar (versão oficial propagada pela Lava-Jato na ocasião), não estava desativado quando o depoente o encontrou e captou mais de 15 dias ininterruptos de conversa do depoente e de seus companheiros na cela?”, questionou a PF a Youssef.
“Tinha certeza que a escuta foi colocada lá e que estava ativa, mas não teve acesso a gravações nem conhecimento do resultado da sindicância. Tinha certeza que a primeira sindicância foi feita ‘para inglês ver’”, diz Youssef.( Do Tijolaço)
O agente, segundo as perguntas da PF a Youssef, apontou os delegados Igor Romário, Márcio Anselmo e Rosalvo Franco, que atuavam na Lava-Jato naquele período, como os mandantes da ação clandestina.
A PF também revela nas perguntas que a primeira sindicância realizada para investigar a colocação do grampo na cela do doleiro foi forjada para não apontar que a escuta estava ativa e preservar os mandantes da ação.
“O depoente sabe que essa nova sindicância apurou que a primeira sindicância sobre escuta foi falsa, pois o aparelho não foi colocado para ouvir Fernandinho Beira-Mar (versão oficial propagada pela Lava-Jato na ocasião), não estava desativado quando o depoente o encontrou e captou mais de 15 dias ininterruptos de conversa do depoente e de seus companheiros na cela?”, questionou a PF a Youssef.
“Tinha certeza que a escuta foi colocada lá e que estava ativa, mas não teve acesso a gravações nem conhecimento do resultado da sindicância. Tinha certeza que a primeira sindicância foi feita ‘para inglês ver’”, diz Youssef.( Do Tijolaço)
Madalena França.
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