Madalena França Via Magno Martins
Ele alertou os colegas para os riscos que a produção e divulgação de fake news podem gerar para o resultado de eleições e para a democracia de um país, a exemplo do que aconteceu no Brasil no ano passado, quando as notícias falsas pró-Bolsonaro e contra Fernando Haddad, candidato do PT, mudaram o destino do Brasil. Argentina, Bolívia e Uruguai terão eleições em breve.
Segundo o senador, a Comissão Parlamentar de Inquérito da qual faz parte irá comprovar, nos próximos meses, a vinculação entre a extrema-direita bolsonarista e as notícias falsas produzidas no país. “Já houve duas decisões importantes: a informação de que WhatsApp cancelou 1,5 milhão de contas de notícias falsas e de ataques a pessoas e políticos e a confissão oficial de que a rede foi utilizada para disparos em massa contra o PT e a favor de Bolsonaro. A CPI vai investigar tudo o que está sendo divulgado”, afirmou.
O parlamentar declarou no Parlasul que as ações criminosas nas redes sociais têm de ser denunciadas para que sejam investigadas e os responsáveis sejam devidamente punidos. “Essa prática precisa ser contida não só nas eleições. Essas redes de falsidade continuam funcionando e prejudicando as democracias, como temos vistos em várias partes do mundo, com a tentativa de enfraquecimento das instituições para abrir caminhos às forças populistas”, comentou.
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