4 de novembro de 2018
Em entrevista à Folha, neste domingo (4), a francesa Maud Chirio, especialista em história da direita brasileira, afirmou que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) não abandonará o discurso de ódio e que dois dias após subir a rampa do Palácio do Planalto vai classificar o MST e o MTST como terroristas e, na sequência, interditar o PT.
“Para mim, no dia 3 de janeiro de 2019 [dois dias após a posse de Bolsonaro], o MST e o MTST serão declarados organizações terroristas. No começo de fevereiro, o PT vai ser interditado”, disse.
Chirio alerta para o fato de que os discursos de ódio de Bolsonaro “não são bravatas e excessos”, mas uma linha de pensamento na qual acredita existir inimigos da pátria que precisam ser eliminados.
De acordo com a historiadora, também haverá uma investida do futuro governo contra a administração pública, “que já está em preparação. Só não vê quem não quer.”
Ainda segundo Chirio, se Bolsonaro não colocar em prática a sua visão de mundo “será porque houve poderes moderadores que o impediram, não porque ele não tenha querido aplicá-la”.
4 de novembro de 2018
Em entrevista à Folha, neste domingo (4), a francesa Maud Chirio, especialista em história da direita brasileira, afirmou que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) não abandonará o discurso de ódio e que dois dias após subir a rampa do Palácio do Planalto vai classificar o MST e o MTST como terroristas e, na sequência, interditar o PT.
“Para mim, no dia 3 de janeiro de 2019 [dois dias após a posse de Bolsonaro], o MST e o MTST serão declarados organizações terroristas. No começo de fevereiro, o PT vai ser interditado”, disse.
Chirio alerta para o fato de que os discursos de ódio de Bolsonaro “não são bravatas e excessos”, mas uma linha de pensamento na qual acredita existir inimigos da pátria que precisam ser eliminados.
De acordo com a historiadora, também haverá uma investida do futuro governo contra a administração pública, “que já está em preparação. Só não vê quem não quer.”
Ainda segundo Chirio, se Bolsonaro não colocar em prática a sua visão de mundo “será porque houve poderes moderadores que o impediram, não porque ele não tenha querido aplicá-la”.
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