Presidente eleito deu declaração em encontro com integrantes do PSL
© Alan Santos/PR
POLÍTICA REUNIÃO
Opresidente eleito Jair Bolsonaro pediu nesta quarta-feira (21), durante reunião da
bancada do PSL, apoio dos parlamentares eleitos para seu governo e afirmou que
atenderá a "qualquer pedido" de recursos para seus estados e municípios.
"Eu vim pedir o apoio de vocês", afirmou Bolsonaro, eleito pelo partido. "Eu tenho certeza
que 99% daqui vão apoiar a gente, assim como eu vou apoiar vocês. Qualquer pedido
pro seu estado, pro seu município, se tiver recurso nós atenderemos, assim como atenderemos
de outros partidos também", disse.
O presidente eleito pediu paciência aos eleitos que se reuniram nesta quarta em um hotel
de Brasília e disse que o governo precisa do Parlamento para a votação de matérias
importantes.
"Se nós errarmos, aquele pessoal volta e não sai nunca mais. E quem vai ter que sair
seremos nós, e vai faltar toco de bananeira para nadarmos até a África ou os Estados Unidos",
disse o presidente eleito. "E nós não queremos isso para o Brasil. Muito, mas muito
mais grave que a corrupção é a questão ideológica", afirmou.
"Se eu afundar, não é vocês não, é o Brasil todo que vai afundar junto. Vocês sabem o peso
do outro lado que está indignado por ter perdido as eleições, ainda mais para um
capitão do Exército", afirmou.
A fala de Bolsonaro durou menos de dez minutos e foi transmitida em uma live nas redes
sociais da deputada eleita Bia Kicis (PRP-DF). Ela participou da reunião apesar de não
ser da sigla, para a qual pretende migrar em 2019.
Hoje, o PSL conta com 52 deputados eleitos, mas a estimativa interna é de que esse número
suba para 61 por causa das siglas que não ultrapassaram a cláusula de barreira. Se isso
se concretizar, o partido do governo passará a ter a maior bancada da Casa –hoje, fica atrás
apenas do PT.
Bolsonaro também falou sobre a insatisfação que tem sido ventilada por setores aliados sobre o espaço dado ao DEM no futuro governo. Partidário têm reclamado que a sigla já abocanhou as pastas da Agricultura, Saúde e Casa Civil e tem pretensões sobre a Câmara.
"Alguns ministros, as pessoas têm reclamado, são do DEM", começou Bolsonaro. "Não são
do DEM. Quem indicou a Tereza Cristina foi a bancada agropecuária, e ela é do DEM.
Assim como grande parte dos gestores de hospitais filantrópicos, de Santas Casas, o
presidente do Conselho Federal de Medicina e a grande parte da bancada da saúde
indicaram o [Luiz Henrique] Mandetta, e por coincidência ele é do DEM", disse.
Com informações da Folhapress.
Postado por Madalena França
Sem comentários:
Enviar um comentário