9 de novembro de 2018
A julgar pelo perdão a Onyx Lorenzoni, perdoado pelo juiz Sérgio Moro, o ex-governador Beto Richa (PSDB) também poderá pedir perdão ao magistrado da lava jato e, de quebra, ganhar um cargo de ministro no governo de Jair Bolsonaro (PSL).
Ao ser questionado na coletiva de imprensa, que aconteceu terça (6) em Curitiba, sobre o futuro colega de ministério Ônix Lorenzoni (DEM-RS), que admitiu ter recebido da JBS uns “caraminguás” para sua campanha eleitoral por meio de caixa 2, Moro deixou de lado suas convicções e afirmou sentir “grande admiração” pelo político, e considerou que ele “assumiu seus erros” e se desculpou.
Richa é investigado pela lava jato e pelo Gaeco por malfeitos durante seu governo no Paraná. A prática criminosa do tucano, segundo o Ministério Público, foi para financiar campanha eleitoral e enriquecimento pessoal. Mas Moro poderá relativizar tudo isso se o ex-governador assumir seus erros e se desculpar em juízo.
Antevendo esta modalidade de perdão, o senador Roberto Requião (MDB-PR) apresentou projeto de lei esta semana — a “Lei Onyx Lorenzoni” — que concede perdão judicial em caso de crimes eleitorais, contra a administração pública ou contra o sistema financeiro nacional desde que o réu “demonstre arrependimento, confesse a prática do crime e apresente pedido público de perdão e de dispensa da pena”.
Madalena França via esmael
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