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Eliane Cantanhêde, a musa da “massa cheirosa” – agora torcendo o nariz com as emanações da nova tropa da direita – ajuda hoje, no Estadão, a compreender o comportamento discretíssimo da República de Curitiba diante dos escândalos diários da “Familia Bolsonaro”.
Limitou-se a dizer que não era adequada a paralisação da investigação do caso Queiroz pelo Supremo, sem grandes estardalhaços.
É que Deltan Dallagnol, enfant gâté de Sérgio Moro e integrante do ramo jurídico da goiabeira, conta (ou contava) ser o candidato de Jair Bolsonaro para substituir, em setembro, Raquel Dodge no cargo de Procurador Geral da República.
O mandato de dois anos de Raquel Dodge só vence em setembro, mas desde já a “República de Curitiba”
faz campanha por Dallagnol. Dodge denunciou Lula, Aécio e o próprio Temer, que a nomeou. Seu “pecado” foi denunciar também Bolsonaro, por um discurso sobre quilombolas que ela considerou racista.
Para os “curitibanos”, “é preciso uma chacoalha da na PGR”, não há lei exigindo lista tríplice para o cargo e o procurador da Lava Jato seria o homem cer to, no lugar certo, na hora cer ta. Aliás, como todos os paranaenses ou os que fizeram carreira no Estado e estão em alta: Sérgio Moro, Maurício Valeixo, Gebran Neto, Edson Fachin, Felix Fischer, Roberto Leonel, Igor Romário de Paula, Erika Marena e Fabiano Bordignon. É o que eles próprios chamam de “alinhamento dos astros”. Uma sorte e um gol de Bolsonaro.
faz campanha por Dallagnol. Dodge denunciou Lula, Aécio e o próprio Temer, que a nomeou. Seu “pecado” foi denunciar também Bolsonaro, por um discurso sobre quilombolas que ela considerou racista.
Para os “curitibanos”, “é preciso uma chacoalha da na PGR”, não há lei exigindo lista tríplice para o cargo e o procurador da Lava Jato seria o homem cer to, no lugar certo, na hora cer ta. Aliás, como todos os paranaenses ou os que fizeram carreira no Estado e estão em alta: Sérgio Moro, Maurício Valeixo, Gebran Neto, Edson Fachin, Felix Fischer, Roberto Leonel, Igor Romário de Paula, Erika Marena e Fabiano Bordignon. É o que eles próprios chamam de “alinhamento dos astros”. Uma sorte e um gol de Bolsonaro.
Como se vê, o “Partido da Lava Jato” tomou para si quase toda a área da Justiça. Deltan seria a peça faltante para estabeleceram o monopólio lavajatense.
Há, porém, boas razões para se pensar que a encrenca gerada pelas movimentação do amigo motorista dos Bolsonaro e os depósitos e pagamentos inexplicados do “filho 01” possam ter colocado água nestes bem azeitados planos de poder.
Jesus subiu na goiabeira para Damares, mas para Deltan é o apoio de Bolsonaro que pode ter subido ao telhado.
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