A mais ou menos um ano atrás, fui procurada por muitas pessoas. Milhares delas, moradores de Tambuatá, Surubim e da própria Casinhas, pelas redes sociais. Fiz amizades, algumas delas cutivo até hoje. O que eles queriam ouvir? A verdade; e ela foi dita, sem nenhum exagero, nem mais e nem menos. Apenas e absolutamente, a verdade. Acontece que para muitas pessoas, poder e dinheiro superam qualquer verdade.
Quando alguém quer comer uma galinha na sua casa, ela valoriza até suas panelas. Depois que a comida, ja virou esgoto, sua panela, tá preta, tá feia, você não serve para cozinhar.Ah! mas você tem que servir para bater palmas na hora das refeições de luxo. Você pode ver, não participar.
Pois bem. Muita gente queria a verdade e eu contei, sem nenhuma obrigação, correndo riscos até de vida. No final, as próprias pessoas que vieram buscar a lama, foram as primeiras a se lamear nela, sem nem mesmo esprar o barreiro ficar pronto.
Vergonhosa e absoluta barbárie moral!
Dizer a frase: eu avisei, vai resolver o quê? Agora pegue sua lama, tome seu banho sem se incomodar com o forte odor que exala.
Eu não deixo seguidores. Eu conquisto e eles entram e saem nas minhas páginas sociais, quando querem.
Chora agora que eu te escuto: posso até oferecer um lenço, mas as lágrimas é você que tem que secar...
É só o começo! Prepare-se para um longo caminho de obstáculos, pedras, água turva, esgoto, e muita, muita, mas muita, muita fantasia mesmo! Em troca. Ei psiu! Silêncio! Você tem leões, jagarés e serpentes, nesta floresta. Não existe nem dez Madalenas no mundo, que sejam capazes de martar um leão por dia, nadar se afogando nas costa de um jacaré, e alimentar serpentes com a mão.
Desculpem. Eu falei vocês não quiseram escutar. Agora sigam na paz. Eu; tô fora! De camarote Vip, assistindo ao espetáculo. "Quem muito procua, cedo acha".
Por Madalena França.
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