O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, hoje, que a Presidência da República informe, em 5 dias, "as condições oficiais de participação" do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) na comitiva presidencial que esteve em fevereiro na Rússia.
O ministro analisa um pedido do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) para investigar a presença do vereador e do assessor Tercio Arnaud na comitiva da viagem do presidente Jair Bolsonaro à Rússia, que aconteceu entre os dias 14 e 16 de fevereiro.
A solicitação foi feita dentro do âmbito do inquérito que investiga a atuação de uma milícia digital, voltada para ataques ao sistema democrático brasileiro. A Polícia Federal já afirmou ao Supremo que faz parte dessa milícia um grupo de assessores da Presidência e aliados do presidente Jair Bolsonaro. O grupo foi apelidado de "gabinete do ódio"
Moraes ordenou, hoje, que sejam apresentados dados sobre a agenda realizada e os gastos, como eventuais diárias. O ministro determinou ainda que a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro informe, no mesmo prazo, se houve licença oficial do vereador para a realização da viagem internacional.
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