Membro do alto escalão do Movimento Brasil Livre (MBL) é exonerado de cargo público após cometer atentado contra a vida de um jornalista em Embu da Artes. Embora tenha ficado em estado grave, a vítima sobreviveu. O MBL se apressou e está apagando todos os materiais em que Renato Oliveira aparece nas redes sociais
Era ele o motorista do carro que derrubou a moto em que o jornalista Gabriel Binho viajava. O comparsa de Renato ainda atirou contra Gabriel.
Nas redes sociais, o MBL já se apressou e apagou quase todos os materiais em que Renato Oliveira aparecia.
A Delegacia Seccional de Taboão da Serra, na Grande SP, indiciou Renato Oliveira, e o agente penitenciário Lenon Roque, segurança de Renato, como prováveis autores do atentado contra o jornalista.
O inquérito policial, conduzido pelo delegado seccional Antônio José de Correia Sampaio, aponta que o subsecretário Oliveira dirigia o veículo Hyundai i30 no momento do ataque contra o jornalista.
O motorista foi o responsável por jogar o automóvel contra a moto de Gabriel quando ele voltava de Embu pela rodovia Régis Bittencourt. O segurança de Oliveira, Lenon Roque, teria sido o autor de três tiros disparados contra o jornalista.
Os dois foram indiciados por lesão corporal grave. A pena para este tipo de crime é de um a cinco anos de reclusão. Até o momento, a Polícia Civil pediu a prisão de nenhum dos suspeitos.
Em seu Facebook, o subsecretário se apresenta como “Marketeiro por vocação. Irônico de ❤️. Detestado pelos petralhas desde 1993”.
Colaborador do site Verbo Online, Gabriel acredita que o atentado tem a ver com reportagens críticas feitas por ele ao prefeito Ney Santos (PRB).
O jornalista Gabriel Binho logo após o atentado que quase tirou a sua vida. “Quando cai a moto foi arremessada pro barranco. O mesmo carro deu a volta e efetuou 3 disparos na minha direção.” (Imagem: Mídia Ninja)
Desde agosto do ano passado, o jornalista vem fazendo matérias sobre a taxa de lixo, que foi aprovada pela Câmara de vereadores de Embu em regime de urgência no dia 27 de setembro de 2017.
MBL
O MBL, que posou com Eduardo Cunha, hoje preso por lavagem de dinheiro, corrupção e formação de quadrilha, é o grupo que foi empoderado pela Folha de São Paulo, Estadão, O Globo, Jovem Pan e GloboNews para dar “sustentação popular” ao impeachment de Dilma.
Encabeçados por Kim Kataguiri e Fernando Holiday, os membros do grupo hoje se perpetuam em cargos públicos de prefeituras, governos estaduais, assembleias legislativas e câmaras municipais em todo o Brasil.
Renato Oliveira durante as manifestações pelo impeachment de Dilma.
Renato Oliveira já como secretário da prefeitura de Embu das Artes.
Renato Oliveira posando ao lado de Jair Bolsonaro, seu ídolo.
Renato Oliveira em cima do trio do MBL durante manifestação contra Dilma.
informações de Ponte, Mídia Ninja e da imprensa local
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