Mãe que estuprava filha de 9 anos está foragida e pai foi preso. Crimes eram investigados há 4 meses. O fato começou a ser apurado após a criança relatar o caso a uma professora. "Em dez anos de polícia não tinha visto algo parecido, menina sendo abusada pela mãe com a omissão do pai"
A frase acima é do delegado Diogo Rincón, responsável por investigar um caso nada usual na cidade de Hidrolândia, em Goiás.
De acordo com investigações da Polícia Civil, uma menina de 9 anos era estuprada pela própria mãe. A mulher, de 33 anos, está grávida e encontra-se foragida.
Ainda segundo a investigação, os crimes já ocorriam há 2 anos. Tudo começou a ser apurado em outubro, após a criança desabafar sobre os abusos a uma professora durante uma aula de educação sexual.
Deusimar Augusto Mendes, 43, pai da menina, foi preso nesta segunda-feira (26). Ele é vereador da cidade e agropecuário. O nome da sua esposa é Andreia.
“Essa história começou quando a menina, ao ver um vídeo de educação sexual na escola, contou para a professora, que levou o caso ao Conselho Tutelar, que por sua vez denunciou à polícia. A suspeita é que esses abusos vinham acontecendo há dois anos”, disse o delegado Diogo Rincón à mídia local.
Diante da prisão do pai, a criança se mudou para a casa da avó paterna. “Os abusos aconteciam, a princípio, dentro da casa da criança”, completou o delegado.
Rincón disse que a menina confirmou, em depoimento, os abusos. “Eu a ouvi, ela afirmou categoricamente que era abusada. Ela já tinha falado para o pai, e ele disse ‘fica quieta e vai dormir, amanhã você esquece disso'”, afirmou o delegado.
A polícia afirma, no entanto, que não está totalmente descartada a hipótese de que o pai também participava dos abusos sexuais.
O delegado ressaltou que a criança está abalada. “O laudo psicológico constatou que a menina apresenta traumas psicológicos. A criança está completamente perturbada”, relatou.
O pai da menina foi levado para o Presídio de Hidrolândia, onde vai aguardar o andamento do processo. De acordo com o Código Penal, a pena para esse crime varia de 8 a 15 anos de prisão.
Vereador Deusimar, à esquerda, e a esposa, Andreia, à direita (Imagem: Reprodução/Facebook)
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