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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Uma chapa competitiva para FBC…


Por Edmar Lyra

Os movimentos da política pernambucana seguem intensos, com especulações de todo tipo, mas uma delas vem ganhando contornos por conta da viabilidade, pois envolveria nomes que não estariam sendo lembrados para o jogo. O senador Fernando Bezerra Coelho sendo candidato pelo MDB poderia fechar uma chapa que juntasse agreste, sertão e região metropolitana. Mas antes de citar o primeiro nome, é importante frisar que ele possui fidelidade canina ao Palácio, mas ultimamente estaria incomodado com o espaço que foi ofertado a José Queiroz pelo governador Paulo Câmara.

Caruaru por ser estratégico e haver um caminho apontado para Queiroz integrar a majoritária e que os Lyra estão inclinados a Armando Monteiro, restaria Tony Gel que hoje é deputado estadual e vice-líder do governo, mas que precisaria de 50 mil votos para se reeleger no chapão da Frente Popular caso saia do MDB e migre para o PSD junto com Jarbas e Raul Henry. Majoritária pra ele estaria completamente descartada.

Continua…

Então qual seria a conta? Ele voltava para o Democratas para ser vice de Fernando Bezerra Coelho e garantir um palanque competitivo em Caruaru. Manteria Tonynho Rodrigues no MDB com a garantia que haveria via MDB nacional e pelo próprio FBC o complemento de votos que ele precisa para se eleger deputado federal por Caruaru, uma vez que o caminho na cidade está completamente poluído para deputado estadual com inúmeras candidaturas. Tonynho candidato a federal pelo MDB poderia junto com outros nomes e Fernando Filho eleger de quatro a cinco deputados, e entrar com menos de 90 mil votos, pois a viabilidade dele se daria pelo apoio do MDB nacional e uma compensação de votos que FBC poderia dar e que o Palácio hoje está impossibilitado de ofertar, uma vez que já tem “muitas bocas pra dar de comer”.

Para o Senado, ficaria definida a primeira vaga a André Ferreira que desde o princípio estaria garantida por Fernando, e a outra seria dada a Daniel Coelho numa construção com o PPS e fortaleceria este palanque na Região Metropolitana. De acordo com um interlocutor de FBC, essa chapa seria bastante competitiva por uma série de fatores e criaria também um grande fato novo na eleição. Tony Gel, que é o principal nome da história, passaria de coadjuvante na Frente Popular depois da entrada de Queiroz para ser um importante ator na equação de 2018, podendo trocar um difícil mandato de deputado estadual para no melhor cenário emplacar a vice-governadoria e um mandato de federal. A equação está montada!

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