Uma nova pesquisa Ibope, encomendada pela Rede Bandeirantes, sobre a intenção de voto presidencial em São Paulo confirma e acentua o drama da direita até mesmo em São Paulo, seu quartel-general e maior colégio eleitoral do país.
Lula não apenas lidera, como acontece em quase todo o pais (tem 24% das intenções de voto, ou 34,4% dos que declaram ter a intenção de votar em um candidato), crescendo 4 pontos desde que foi preso, há mais de dois meses. Geraldo Alckmin não sai do lugar, com os mesmos 13% da pesquisa anterior.
A crise tucana não é privilégio de Alckmin: na disputa pelo Governo de São Paulo, João Dória não vai além de 1(% no primeiro turno, menos do que tinha há um mês.
Marina Silva e Jair Bolsonaro caem, ainda que dentro da margem de erro: ela perde um ponto e fica com 8%; ele, cai 2% e fica em 17%.
Em matéria de “votos válidos”, Lula praticamente se igual ao resultado que teve, naquele estado, na reeleição, em primeiro turno: 36,77%.
Já Alckmin, com 17,6 % dos eleitores que têm candidato, fica com menos de um terço do que alcançou em 3006: 54,2%.
Bolsonaro parece ter estagnado e ninguém parece ter ascendido, mesmo quando são apresentadas ao eleitor opções sem a presença de Lula.
Está evidente que a manobra para excluir o ex-presidente das eleições é um fracasso.
Não se trata de ser “lulista” ou não, trata-se de verificar que há uma crise de legitimidade em eleições que se façam sem ele, ou sem o seu reconhecimento, pelo apoio a uma candidatura que o encarne, politicamente.
Estamos sendo levados para o abismo eleitoral, essa é uma evidência.
Nem em São Paulo, berço do golpe, acha-se uma alternativa a Lula
Madalena França Via Tijolaço.
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