O ato “Justiça para Lula” reuniu milhares de pessoas. “Eles inventaram um crime para botar na cadeia o cara que começou a transformação no Brasil”, disse o ex-ministro da Educação do governo Lula, Fernando Haddad.
Segundo ele, “começaram a se incomodar porque chegavam no restaurante e tinha uma família de trabalhadores, chegavam na universidade e o filho do pedreiro estava lá”
Guilherme Boulos (PSOL), líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), participou da mobilização e afirmou que ela manda para o Supremo Tribunal Federal (STF) o recado de que ele tem uma escolha a tomar: “se vai ser insistir na fraqueza, na covardia, em uma posição omissa ou se vai reparar e corrigir a injustiça em relação ao Lula”.
A presidenta do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann, falou na importância da realização do ato na Paulista para explicar para a população a decisão do Lula de permanecer preso, solicitando a anulação do julgamento, para provar sua inocência.
O ato também recolheu assinaturas para o abaixo assinado que pede a liberdade do ex-presidente.
Para o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Iago Montalvão, Lula é um símbolo da luta pela democracia em um momento de autoritarismo e perseguição.
“Se não há respeito aos direitos individuais de um cidadão que é uma das maiores lideranças populares do mundo, que foi presidente da República, não haverá justiça para o povo pobre, para o povo negro, da periferia”, disse.
A onda de protestos no Equador foi lembrada por Antonio Carlos Silva, do PCO. Para ele, o enfrentamento popular ao “governo traidor de Lenín Moreno mostra qual é o caminho para derrotar a direita”. Desde 3 de outubro, o país enfrenta uma das maiores crises políticas da história recente.
As informações são da Rede Brasil Atual.
Do Blog do Esmael
Postado por Madalena França
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