O editorial do Estadão, neste domingo (11/7), resume o ânimo da burguesia paulistana em relação ao inquilino do Palácio do Planalto: ‘Bolsonaro não reúne mais condições para permanecer na Presidência.’ Uma evolução e tanto para quem [o jornalão] afirmara no segundo turno de 2018, entre Bolsonaro e Haddad, seria uma “escolha difícil” ao anunciar apoio ao genocida de plantão.
O andar de cima se pronunciando por meio do Estadão completa o isolamento total do presidente da República, que, segundo o Datafolha, é mais reprovado entre pobres, menos escolarizados, nordestinos e mulheres. Formou-se um consenso de que Bolsonaro precisa sair já do cargo, ou por impeachment ou por renúncia.
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Como era de esperar, o editorial do Estadão e os arroubos da velha mídia [Folha, Veja, Globo, IstoÉ, etc.] são limitados à persona do presidente Jair Bolsonaro. Eles fazem isso para preservar a picaretagem do modelo econômico, de privatizações e retirada de direitos do povo, que garante a otimização dos rendimentos dos especuladores e dos bancos.
O impeachment não é só contra Bolsonaro. É o impedimento de um nefasto modelo econômico que concentra a riqueza e aumenta a fome, a miséria e a desesperança do povo brasileiro. A carestia voltou e o desemprego assusta tanto quanto o vírus. Por isso é fundamental que as ruas ditem as palavras de ordem no #24JforaBolsonaro, isto é, nas manifestações do próximo dia 24 de julho em todo o País.
É preciso que movimentos sociais e partidos políticos disputem essa narrativa porque não basta trocar seis por meia dúzia, tirar Bolsonaro para manter o modelo econômico. É capital remover todos eles da República no rastelo do impeachment.( Blog do Esmael Morais)
Postado Por Madalena França
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