A relatora, deputada Professora Rosa Neide (PT-MT), recomendou a aprovação da do texto por considerar que esse tipo de agressão é um grave problema social do Brasil. Ela destacou à Agência Câmara de Notícias o caso de uma mulher atropelada em Brasília por um advogado após uma briga de trânsito. Paulo Ricardo Moraes Milhomem foi preso após atropelar Tatiana Machado Matsunaga em agosto de 2021. O crime foi registrado por câmeras de segurança. “Nada mais adequado, portanto, que os homens que tenham se envolvido com violência ou grave ameaça contra a mulher na direção de veículo automotor percam o direito de dirigir”, afirmou Rosa Neide.
Cadastro de bons motoristas - E o chamado Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC), conhecido também como cadastro de bons motoristas, deverá começar a ser utilizado no país em março de 2022. Segundo o diretor da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran, o antigo Denatran), Frederico Carneiro, o órgão já trabalha no sistema que vai reunir informações do Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf). As informações estarão disponíveis na Carteira Digital de Trânsito e no sistema para órgãos públicos e entidades privadas que quiserem fazer uso dessas informações para beneficiar o condutor, ressaltou ele à Agência Câmara de Notícias.
Esse cadastro, criado no ano passado com a reforma do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), torna possível premiar os motoristas que respeitam as leis de trânsito, concedendo a eles, por exemplo, descontos em tributos, pedágios e nos valores de locação e seguro de veículos, entre outros benefícios. A adesão ao cadastro será voluntária. “Além da necessidade de manifestação expressa do condutor, vamos colocar um termo de consentimento para que ele autorize o compartilhamento das informações com seguradoras, empresas de locação, órgãos de trânsito e secretarias de fazenda.”
Seguro para carros velhos - Desde 2015, a procura por seguros de veículos mais antigos, com mais de 10 anos de fabricação, tem crescido constantemente. Até o ano passado, foi registrado, no Brasil, um aumento de 12,5% na quantidade de veículos segurados deste segmento. Esse fenômeno ‘derruba’ a antiga percepção de que “carro velho não precisa de seguro”. A mudança no comportamento do consumidor acompanha um movimento do mercado: o envelhecimento geral da frota de carros no país. Durante os últimos seis anos, a média de idade dos veículos brasileiros passou de 8,2 anos para 9,6 anos.
“O brasileiro está optando cada vez mais pelos seminovos ou por manter seu carro por mais tempo. Com isso, a percepção do consumidor sobre a importância de fazer um seguro para garantir e manter o seu bem vem crescendo”, explica Gilmar Pires, diretor-executivo da Azul Seguros. Uma das razões que também ajudaram a impulsionar o aumento da frota mais antiga nos últimos meses foi a pandemia de Covid-19. Com a redução da fabricação de automóveis, o fechamento de algumas montadoras e o aumento dos preços dos carros em geral, houve um aumento na procura destes veículos mais antigos. Estudos apontam que o Brasil deve chegar em 2025 com 49,4% da frota tendo mais de 10 anos.(Da Pagina Magno Martins Sobre Carros)
Postado por Madalena França
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