Duterte escolheu a dedo representantes entre as autoridades locais, policiais e funcionários da Justiça para auxiliarem na "guerra contra as drogas", lançada quando chegou ao poder em 2016, para combater o aumento sem precedentes do nível de violência registrado nesse país do sudeste asiático.
Entre as pessoas escolhidas por Duterte estava Reynaldo Parojinog, prefeito da cidade portuária de Ozamiz, morto no domingo pela polícia durante operação em realizada em seu domicílio.
"A equipe de segurança do prefeito abriu fogo e nossos policiais responderam", declarou à AFP um porta-voz da polícia regional, Lemuel Gonda.
Em sua casa foram encontradas granadas, munição e drogas, indicou o chefe da polícia da província, Jaysen De Guzman.
A polícia começou a vigiar Parojinog após declarações feitas por Duterte que apontavam o prefeito como alguém envolvido com o narcotráfico.
Outros dois prefeitos cujos nomes constavam na lista do mandatário filipino foram mortos no ano passado.
Mortes
Desde a sua entrada ao poder em 30 de junho de 2016, Duterte prometeu matar milhares de narcotraficantes buscando evitar que as Filipinas se tornem um narco-Estado. Até o momento, a polícia já matou 3.200 pessoas durante operações de combate ao comércio ilícito de entorpecentes.
Sem comentários:
Enviar um comentário