A gestão João Doria (PSDB) admitiu que dará espaço a ações de redução de danos na Cracolândia no lugar de priorizar o modelo de abstinência.
Em maio, a administração havia participado de ação conjunta com a polícia na região na qual defendeu a internação forçada de usuários de drogas.
Desde o início do mandato, o prefeito critica o programa De Braços Abertos, de seu antecessor, Fernando Haddad (PT), que previa a oferta de moradia, trabalho remunerado e alimentação aos dependentes químicos cadastrados, mesmo que eles mantivessem o uso de drogas.
A mudança no discurso foi explicitada nesta quinta-feira, 30, pelo coordenador do Redenção, programa municipal anticrack, Arthur Guerra, em reunião da Subcomissão de Drogas da Câmara Municipal de São Paulo.
A decisão ocorre após uma série de críticas do Ministério Público Estadual, entidades de saúde e outras instituições às primeiras ações do programa anticrack de Doria.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Leia também: O governador tucano é acusado de receber, por meio de um cunhado, Adhemar César Ribeiro, (irmão da primeira-dama do Estado, Lu Alckmin), R$ 10,3 milhões em propina