Aguarda-se, ansiosamente, que os integrantes do Instituto Millenium, thinktank da direita, promovam protestos contra os preços da gasolina que, com o aumento anunciado hoje, atingem 30% desde julho.
Dez vezes mais que a inflação do ano inteiro.
O Millenium, como alguns devem recordar, promovia aqueles “dias da liberdade do imposto”, nos quais alguns postos iam parar no Jornal Nacional, com os motoristas abastecendo pela metade do preço e prguejando contra o governo Dilma.
Agora, com o reajuste de reveillon, os preços aqui no Rio vão bater perto de R$ 5, pois já estavam, segundo a ANP, em R$ 4,54, na média, na semana anterior ao Natal, conforme registra O Globo.
Em dezembro de 2014, para grande escândalo da mídia ela subiu 3% e chegou a R$ 3,50 nos postos mais caros da Zona Sul, onde agora está até por R$ 4,90, antes deste aumento. 40% a mais, no preço do mesmo local.
E o preço do petróleo, na época, era de 110 dólares por barril, enquanto agora anda rondando os 60 dólares.
Mas não há indignação, não há reportagens escandalosas, não há entrevistados vociferando contra o Governo e os impostos.
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