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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Amor, briga, e dinheiro. Tucanos jogam o Paulo Preto na estrada, de novo


amorebriga
Na Folha, Geraldo Alckmin diz que vai abrir inquérito para que o Estado de São Paulo seja ressarcido pelas empreiteiras que formaram um cartel para cobrar sobre preços numa fieira de obras realizadas durante o longo revezamento tucano no Governo do Estado.
De novo, Governador?
Há mais de 4 anos, a cantilena era a mesma quando se revelou o cartel encabeçado pela Alston e Siemens na roubalheira dos trens do Metrô e da Cia de Trens Paulista. “Se for confirmado algum cartel, o estado é vítima e entrará imediatamente com ação de indenização e ressarcimento de possíveis prejuízos”, bradava na Veja, em agosto de 2013, um irado Alckmin.
Como um trem parador, o inquérito para, anda, para, anda e às vezes passa mais de um ano na mesma estação, sem chegar a lugar nenhum. E também, como nas composições superfaturadas, dentro dele só carrega fichinhas, que o baronato tucano não costuma se rebaixar a andar nesses vagões.
No Estadão, o texto do acordo de leniência reproduzido acima mostra que amor e briga eram as senhas para definir os preços de obras como o Rodoanel. Mas não aparecem no jornal os “cupidos” que patrocinavam estes milionários encontros românticos.
Discretos, como convém, eles são tratados nas páginas internas, sem manchetes, embora os termos das delações escondam menos o essencial  que o biquíni de fita isolante da cantora do momento.
Sobrou, até agora, só para o famigerado Paulo Preto, o ex-amigo há sete anos jogado à beira da estrada.
A menção ao nome de Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, no esquema causa calafrios nos tucanos. O ex-diretor da Dersa assombrou a campanha de José Serra em 2010 e é citado na Lava Jato.
Não deviam ter estes tremores. No ritmo da investigação sobre o outro cartel, talvez isso tenha importância nas eleições de 20022 ou, quem sabe, 2026.
Aí, quando estiverem todos bem velhinhos e inúteis para as elites do dinheiro, talvez lhes surja, como a Maluf, um valente Fachin para dizer: prende, prende, prende já os velhinhos.

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