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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Fidelidade, volver! Bolsonaro deixa o ‘Patriotas’ onde nunca entrou


expatriota
Depois essa gente reclama de legendas de aluguel e de personalismo na política.
O Estadão publica matéria dizendo que Jair Bolsonaro está decidido a “deixar” o ‘Patriotas’, novo nome do Partido Ecológico Nacional, rebatizado de encomenda para receber o candidato.
Bolsonaro disse a um site de seus apoiadores  que “estava noivo do Patriota, mas voltou à situação de namoro”.
O que implica, segundo diz o Estadão, num aborto político: “Fontes próximas ao deputado falam em 90% de chances do projeto Patriota ser abortado”.
A conversa, agora, é a de que ele vai para o “Livres”, nome fantasia do PSL, que era de um ex-cartola de futebol e passou a ser de gente como o ex-Veja, Rodrigo Constantino, aquele da foto com o Pateta, que diz que “se Bolsonaro aparar algumas arestas, é mesmo o nome que pode tirar o Brasil dessa rota comunista”. embora o ache “meio nacionalista” demais.
Mas o perigo para Bolsonaro não está só em ficar sem uma base partidária que lhe dê menos tempo de TV do que tinha o Dr. Enéas, de nome muito mais curto para pronunciar.
Hoje, a coluna de Merval Pereira dá sinais relevantes de que Geraldo Alckmin pode, tal e qual o “Paulo Preto”, ser “deixdo à beira da estrada”:
É natural que voltem as especulações sobre uma possível candidatura do prefeito paulista João Dória e até mesmo a volta de Luciano Huck ao tabuleiro eleitoral, depois que mais uma denúncia atinge o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Após a confissão das empreiteiras Odebrecht e Camargo Corrêa, no âmbito de acordos de leniência no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), sobre o cartel em obras públicas de São Paulo, fica difícil para o PSDB alegar que nenhum governante tenha notado nada durante os 20 anos em que domina o Estado.
Segundo o mais autorizado intérprete do pensamento neoliberal na mídia, “as acusações de que o partido usava as obras públicas para financiar suas campanhas políticas, e com esse poder econômico dominava a política estadual durante tanto tempo, vão tomando ares de verdade”.
Usando o mesmo raciocínio, é de espantar como um gênio do jornalismo como Merval não o soubesse.
O “mato sem cachorro” da direita terá outro grande momento, agora à noite. É que o líder popular Henrique Meireles, na televisão, dirá que foi o grande responsável pelo sucesso econômico do Brasil na década passada, quando geriu o Banco Central.
Vai, naturalmente, esquecer de dizer que isso se deu sob as ordens de Lula.
Lula, como se sabe, não vem ao caso.

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