Fernando Bezerra Coelho e Aldo Guedes em evento social (Foto: Blog do João Alberto) |
No mesmo dia em que estava pautada a continuidade do julgamento, pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal, quanto ao recebimento ou não da denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República contra o senador Fernando Bezerra Coelho (ex-PSB e recentemente filiado ao PMDB), de Pernambuco e contra os empresários Aldo Guedes Álvaro (ex-presidente da estatal pernambucana Copergás) e João Carlos Lyra, este último, por meio de seus advogados apresentou uma petição perante o relator do Inquérito nº 4005, o ministro Edson Facchin, onde revela que o mencionado Acordo de Colaboração Premiada, no qual tanto o senador Fernando Bezerra Coelho, quanto o também empresário Aldo Guedes foram "delatados" por João Carlos Lyra, já fora devidamente homologado pelo Supremo Tribunal Federal, estando em fase de execução de seus termos. O Acordo, que permanece em sigilo, por motivos não revelados, foi homologado na Pet. 6601, que tramitou perante o STF e de lá teve os termos de Colaboração delatando as atividades ilícitas dos demais co-denunciados extraídos para instruir o inquérito 4005, cuja denúncia dificilmente será rejeitada pelo STF, diante dos fatos delatados pelo colaborador João Carlos Lyra, cujos alguns trechos já foram revelados por nosso Blog (leia emDELATADOS! PSB USOU ATÉ ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA PARA LAVAR DINHEIRO DE PROPINAS, REVELA DELATOR DA TURBULÊNCIA SEGUNDO MATÉRIA DA "VEJA" e "LARANJAS" DO JATINHO DO PSB FAZEM DELAÇÃO E CONTAM QUE PAGARAM PROPINA ATÉ NO "REI DAS COXINHAS". PELO MENOS OITENTA POLÍTICOS DE PERNAMBUCO ESTARIAM CITADOS NA DELAÇÃO).
Pelas Certidões de desentranhamento das delações sigilosas é possível observar que relativamente aos co-denunciados Fernando Bezerra Coelho e Aldo Guedes, foram cerca de 16 páginas de depoimentos prestados tão somente sobre os fatos apurados pelo Inquérito 4005, que trata exclusivamente da denúncia de que o senador Fernando Bezerra Coelho, juntamente com o empresário Aldo Guedes, teriam pedido R$ 20 milhões em propina a empreiteiras, para a campanha do então candidato ao governo de Pernambuco, Eduardo Campos. A pesar de pautado, o processo não foi a julgamento.
Fontes do Blog revelam que o empresário João Carlos Lyra foi visto ontem na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, provavelmente para prestar depoimento sobre os fatos apurados nos Inquéritos sobre os quais faz revelações em seu Acordo de Colaboração Premiada.
blog da NoeliaBrito
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