Marta Imenes, em O Dia, traz o péssimo aviso aos trabalhadores que estão hoje na meia-idade.
Segundo adverte a vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário, Adriane Bramante, “a cada quatro anos, mais ou menos, após a divulgação da tábua de mortalidade do IBGE, a idade subirá de 62 anos (mulheres) ou 65 anos (homens), para 63 anos e 66, respectivamente, e assim por diante até 70 anos”.
Com isso, a mulher trabalhadora com 40 anos de idade, hoje, terá 67 anos de idade mínima para aposentar-se. E um homem, com os mesmo s 40, hoje, 70 anos.
E isso não é tudo:
A “pegadinha” não é só no tempo de trabalho. A Reforma da Previdência também afeta diretamente o valor do benefício concedido ao segurado. O tempo mínimo de contribuição para os trabalhadores da iniciativa privada continua a ser de 15 anos. Mas, quem se aposentar após cumprir a exigência terá direito a apenas 60% do benefício integral, atualmente esse percentual está em 85%.
“Uma aposentadoria por idade hoje para uma mulher com 60 anos, 15 de contribuição e renda média de R$ 3 mil, seria R$ 2.550, ou seja 85% da média de contribuições. Mas, caso seja aprovada a Reforma da Previdência, o benefício seria R$ 1.800, ou seja 60% da média de contribuição”, calcula Adriane.
“Uma aposentadoria por idade hoje para uma mulher com 60 anos, 15 de contribuição e renda média de R$ 3 mil, seria R$ 2.550, ou seja 85% da média de contribuições. Mas, caso seja aprovada a Reforma da Previdência, o benefício seria R$ 1.800, ou seja 60% da média de contribuição”, calcula Adriane.
Difícil, quando se sabe isso, sustentar o discurso de que a reforma vem para acabar com “privilégios”, não é?
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