Esta semana, a Justiça (sic) de Santa Catarina encerrou o caso da morte do reitor da Universidade federal do Estado, Luiz Cancellier, determinando o arquivamento do inquérito policial sobre o caso, a pedido do Ministério Público de Santa Catarina.
A Delegada que mandou prender o reitor, autoritariamente, a ex-lavajatista Érika Marena, censuradora de jornalistas, já está fora do estado, promovida para Superintendente da PF em Sergipe.
Estaria acabado o caso, mas uma médica acabou colocando uma trava na conspiração do silêncio que se fez em torno deste caso bárbaro, segundo o site dos Jornalistas Livres:
(…)uma médica do trabalho do Ambulatório de Saúde do Hospital Universitário notificou a morte de Cancellier ao Ministério da Saúde como fruto de assédio, humilhação e constrangimento moral relacionados ao trabalho. Com a notificação, o suicídio do reitor fica tipificado como acidente do trabalho e passar a constituir um importante instrumento para responsabilizar o Estado brasileiro pela sua morte.
A médica Edna Maria Niero, 55 anos, coordenadora da equipe do Ambulatório de Saúde do Trabalhador do Hospital Universitário da instituição não teve “nenhuma dúvida” do nexo entre o suicídio do reitor e a sua prisão arbitrária: “Quando foi violentamente alijado do local onde atuava no auge da sua gestão, o reitor foi também arrancado de sua própria vida”.
Abalos emocionais do tipo que e ele sofreu estão incluído na lista de doenças de notificação compulsória do Ministério da Saúde como causas da morte de trabalhadores.
Embora sem uma atitude corajosa do Ministério Público ou do Judiciário o laudo da Dra. Niero não vá levar a um processo criminal, é base para um processo civil de responsabilização do Governo brasileiro pelo suicídio.
A reportagem dos Jornalistas Livres você lê aqui.
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