A Folha, finalmente, cumpre o dever de informar a que se deve a mansuetude de Geraldo Alckmin com Michel Temer.
O tempo de televisão da massa amorfa de políticos da base governista.
Quase cinco minutos por dia, o triplo do que os tucanos teriam no caso de saírem apenas coligados ao DEM (isso se o DEM não achar negócio melhor).
Minutos que, para Alckmin, valem mais que os anos que você terá de trabalhar a mais se aprovada a reforma da Previdência.
É esse o preço que está marcado na banca que o Chuchu faz do voto a favor da tunga de seus direitos à aposentadoria.
E, por ele, não hesita em deixar com que se cole na testa dos deputados tucanos – que não se beneficiarão do acréscimo, pois nas eleições proporcionais os tempos se separam – o estigma de carrascos dos trabalhadores.
Curioso é que à esquerda, num desfile de vaidades, cuida-se de promover uma esporulação de candidaturas minúsculas (só Ciro Gomes teria um tempo de TV acima de 30 segundos, ficando Manuela D’Ávila com 17 e um candidato do Psol com 13) para conseguirem um, dois ou 3% e poderem fazer a festinha egoísta de sua própria coerência, enquanto o país arde numa semi-ditadura que, ao contrário dos tempos da “abertura” dos anos 80, vive é tempos de “fechadura” autoritária.
O chuchu é barato para o capital, mas o purismo pequeno-burguês sai caro para o povo.
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