por EsmaelMichel Temer (PMDB) foi literalmente nocauteado nesta quarta-feira (13) por seu próprio líder no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), que anunciou o adiamento da votação da reforma da previdência para 2018. Segundo ele, a decisão foi tomada após acordo entre os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o governo federal.
Entretanto, o governo como um todo “bate biela”. Há ruídos na comunicação dos governistas.
O ministro dos bancos Henrique Meirelles, por exemplo, desautorizou Jucá ao afirmar que o líder do governo no Senado, Romero Jucá, apenas “expressou sua opinião” ao dizer, mais cedo, que a votação da proposta de reforma da Previdência ocorrerá somente em fevereiro do ano que vem.
O presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) sustenta que a proposta de reforma da Previdência (PEC 287/16) só será pautada em Plenário quando contar com os votos para a aprovação – são necessários pelo menos 308, em dois turnos.
O PT anotou em seu site que o governo perdeu a batalha da previdência, que agora ficou para 2018. Na prática, se não for votada a reforma ainda neste fim de ano, não passa mais a proposta.
“Conseguimos barrar a votação da deforma da Previdência. Agora só em 2018”, comemorou o deputado Enio Verri (PT-PR).
Embora o líder Jucá tenha nocauteado seu governo, o PT comemorado a vitória de uma batalha, Michel Temer vai neste domingo (17) ao programa de Silvio Santos defender o projeto de Reforma da Previdência.
Resumo da ópera: alguém que está querendo enganar alguém com esses “desencontros” governistas, haja vista que o PSDB fechou questão ainda hoje pelo fim das aposentadoria
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