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domingo, 17 de fevereiro de 2019

Liturgia do VI Domingo Comum...

LITURGIA CATÓLICA



VI DOMINGO DO TEMPO COMUM (Verde, Glória, Creio – II Semana do Saltério)
Antífona de Entrada
Sede o rochedo que me abriga, a casa bem defendida que me salva. Sois minha fortaleza e minha rocha; para honra do vosso nome, vós me conduzis e alimentais (Sl 30,3s).
Oração do dia
Ó Deus, que prometestes permanecer nos corações sinceros e retos, dai-nos, por vossa graça, viver de tal modo, que possais habitar em nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Jeremias 17,5-10)
Leitura do livro do profeta Jeremais.
17 5 Eis o que diz o Senhor: “Maldito o homem que confia em outro homem, que da carne faz o seu apoio e cujo coração vive distante do Senhor!
6 Assemelha-se ao cardo da charneca e nem percebe a chegada do bom tempo, habitando o solo calcinado do deserto, terra salobra em que ninguém reside.
7 Bendito o homem que deposita a confiança no Senhor, e cuja esperança é o Senhor.
8 Assemelha-se à árvore plantada perto da água, que estende as raízes para o arroio; se vier o calor, ela não temerá, e sua folhagem continuará verdejante; não a inquieta a seca de um ano, pois ela continua a produzir frutos.
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial Sl 1
É feliz quem a Deus se confia!
Feliz é todo aquele que não anda
conforme os conselhos dos perversos;
que não entra no caminho dos malvados
nem junto aos zombadores vai sentar-se;
mas encontra seu prazer na lei de Deus
e a medita, dia e noite, sem cessar.
Eis que ele é semelhante a uma árvore
que à beira da torrente está plantada;
ela sempre dá seus frutos a seu tempo
e jamais as suas folhas vão murchar.
Eis que tudo o que ele faz vai prosperar.
 
Mas bem outra é a sorte dos perversos.
Ao contrário, são iguais à palha seca
espalhada e dispersada pelo vento.
Pois Deus vigia o caminho dos eleitos,
mas a estrada dos malvados leva á morte.
Leitura (1 Cor 15,12.16-20)
Leitura da primeira carta de são Paulo aos Coríntios.
12 Ora, se se prega que Jesus ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns de vós que não há ressurreição de mortos?
16 Pois, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.
17 E se Cristo não ressuscitou, é inútil a vossa fé, e ainda estais em vossos pecados.
18 Também estão perdidos os que morreram em Cristo.
19 Se é só para esta vida que temos colocado a nossa esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de lástima.
20 Mas não! Cristo ressuscitou dentre os mortos, como primícias dos que morreram!
Palavra do Senhor.
Evangelho (Lucas 6,17.20-26)
Aleluia, aleluia, aleluia. 
Ficai muito alegres, saltai de alegria, pois tendes um prêmio bem grande nos céus. ficai muito alegres, saltai de alegria, amém! Aleluia, aleluia! (Lc 6,23).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
17 Jesus desceu a montanha com seus discípulos e parou numa planície. Aí se achava um grande número de seus discípulos e uma grande multidão de pessoas vindas da Judéia, de Jerusalém, da região marítima, de Tiro e Sidônia, que tinham vindo para ouvi-lo e ser curadas das suas enfermidades.
20 Então ele ergueu os olhos para os seus discípulos e disse: Bem-aventurados vós que sois pobres, porque vosso é o Reino de Deus!
21 Bem-aventurados vós que agora tendes fome, porque sereis fartos! Bem-aventurados vós que agora chorais, porque vos alegrareis!
22 Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos ultrajarem, e quando repelirem o vosso nome como infame por causa do Filho do Homem!
23 Alegrai-vos naquele dia e exultai, porque grande é o vosso galardão no céu. Era assim que os pais deles tratavam os profetas.
24 Mas ai de vós, ricos, porque tendes a vossa consolação!
25 Ai de vós, que estais fartos, porque vireis a ter fome! Ai de vós, que agora rides, porque gemereis e chorareis!
26 Ai de vós, quando vos louvarem os homens, porque assim faziam os pais deles aos falsos profetas!
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho

SORTES CONTRASTANTES
O contraste traçado entre ricos e pobres revela duas posturas humanas distintas, diante de Deus, da sociedade e dos bens deste mundo, e a conseqüente sorte reservada a cada uma delas. Enquanto uma é fonte de bênção e salvação, a outra atrai para si maldição e condenação. O discípulo deve ter suficiente discernimento para saber que postura assumir.
O pobre, vivendo na carência por ter sido excluído da participação dos bens deste mundo, terá como herança o Reino de Deus. Já que não foi objeto da atenção de seus semelhantes, Deus mesmo se encarregará de tomar partido a seu favor. A privação será superada, pois o Pai o saciará. Seu pranto transformar-se-á em riso, pois lhe serão dados motivos de alegria. O ódio, o insulto e a rejeição de que são vítimas não devem ser motivo de tristeza, já que receberão a recompensa por parte do Pai, que está no Céu.
O rico, vivendo na abundância, sem dar-se conta das necessidades alheias, será punido com a fome. Tendo colocado sua esperança nos bens materiais, haverá de experimentar a carência deles. As gargalhadas vazias, talvez até diante do sofrimento do próximo, resultarão em aflição e pranto. Os louvores e as bajulações de que foi objeto resultarão inúteis, quando se defrontar com o juízo divino.
O discípulo sensato saberá que caminho tomar, para não partilhar a sorte dos que irão receber o castigo divino.
Prece
Espírito de autenticidade, move-me sempre a assumir a verdadeira atitude de discípulo, que centra sua vida no projeto do Pai, e só por ele será recompensado.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as Oferendas
Ó Deus, que este sacrifício nos purifique e renove e seja fonte de eterna recompensa para os que fazem a vossa vontade. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!
Antífona da Comunhão
Eles comeram e beberam à vontade; o Senhor satisfizera os seus desejos (Sl 77,29s).
Depois da Comunhão
Ó Deus, que nos fizestes provar as alegrias dos céus, dai-nos desejar sempre o alimento que nos traz a verdadeira vida. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!
Por Madalena França

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