Delegado Waldir (PSL-GO) foi para cima da família do presidente e afirmou que Flávio Bolsonaro não pode ser o bandido de estimação do Brasil. "O Brasil não pode ter nenhum bandido de estimação", falou Waldir, depois de afirmar que a polícia federal tem que investigar todo mundo. " Por exemplo, o filho do presidente. Então seria importante ser transparente né? Ele é o presidente do PSL no Rio de Janeiro", disse. A afirmação aconteceu após notícias de que o presidente Jair Bolsonaro estaria agindo para destituir o líder do PSL na Câmara, e colocar no seu lugar o filho, Eduardo Bolsonaro (PSL/SP).
"Infelizmente nós temos uma decisão agora da justiça que impede o levantamento das informações", falou se referindo a decisão do ministro Gilmar Mendes, que suspendeu todas as investigações que ligam o senador ao esquema de Fabrício Queiroz.
Para o líder do partido de Bolsonaro, existe a chance do presidente estar por trás, ou no mínimo, ter informações privilegiadas sobre operações policiais que acontecem no âmbito federal. Nas palavras de Waldir, "parece que o presidente tem bola de cristal", pois atacou o PSL poucos dias antes da operação da polícia federal atingir em cheio o presidente do partido, Luciano Bivar (PE).
Outro nome citado, mas de maneira indireta, pelo líder da agremiação do presidente da República, foi o do deputado estadual Gil Diniz, líder do PSL na Assembleia Legislativa de São Paulo e ex-assessor de Eduardo Bolsonaro. "Temos também agora em São Paulo um caso envolvendo um deputado estadual numa rachadinha. Então nós ficamos preocupados", disse Waldir.
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