A realidade de quem precisou lutar com unhas e dentes, para conseguir esse piso, não foi nada fácil. Sobrou muitas lágrimas, lutas, sucessivas reuniões, paralisação de aulas por um dia, passeata de rua, carro de som nas ruas, três reuniões com o prefeito, 3 visitas dos professores a Câmara de vereadores, duas reuniões com o Promotor de Justiça D. Thiago Meira, um processo judicial que estava em andamento, com o Dr. advogado Almir Cruz, um dia de vigília em frente a Câmara municipal e finalmente a Recomendação do MP a prefeitura, tratando da obrigatoriedade da implantação do Piso sob pena de auditoria Federal. Depois de tudo isso, foi agendado para esse mês de Julho, o pagamento do bendito Piso, com no final desse mês, 7 meses de atraso.
Porém faltou a criatura que escreveu esse poste a verdade. Deveria dizer que a implantação do Piso, substituirá o Pó de giz de 14% que foi retirado do professor ativo. Além da divisão dos 6 meses atrasados, em 18 vezes. Se pagar uma dívida em que o presidente envia o dinheiro desde o dia 10 de janeiro depois de 6 meses, ao em vez de pagar o retroativo integral, dividir em um ano e meio seja um feito que mereça aplausos e glórias, é realmente perder a noção do ridículo. O cúmulo da falta de amor próprio e da exacerbada bajulação é o professor que ousa curtir uma postagem como essa. Parece que o prefeito está fazendo um favor depois de ter sido advertido pelo promotor para o cumprimento de uma obrigação que ele está fazendo de forma incompleta por está dividindo em 18 meses um dinheiro que ele já recebeu a 6 meses consecutivos e estar retirando direito adquirido de professores efetivos, depois de vereadores andarem em todas as escolas fazendo chantagem. Ou aceita tirar o pó de giz ou não votaremos piso esse ano.
Essas coisas sem noção de ridículo, só acontecem em Orobó e ainda há professores que curtem tamanha arbitrariedade.
Pois bem; tem professor precisando entender o significado dos três ós de Orobó. Lamento dizer que para mim , isso não é glória, é vergonha ! Me envergonha ainda mais , pertencer a uma categoria onde alguns não merecem o diploma que carregam.
Por Madalena França
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