COLUNA POLÍTICA: Ventos a favor de Danilo?
Por: Magno Martins
Nos últimos dias, este blog tem seguido de perto todos os passos
da disputa no seio do PSB pela indicação do nome para representar
o partido na disputa pelo Governo do Estado. Temos muitas fontes diferentes, inclusive dentro do próprio Palácio das Princesas e seus arredores.
Primeiro houve a intensa dinâmica com Tadeu Alencar, que provocou uma
explosiva rebelião dos eduardistas históricos. Depois veio o nome de
Paulo Câmara, que também foi logo atacado como “coletor de impostos”
e outros impropérios detonado pelo pessoal de Tadeu Alencar.
Em seguida, foi à vez de Maurício Rands, que pareceu ser finalmente o nome escolhido;
só que ocorreu verdadeiro levante interno das correntes antes em disputa
e Rands foi jogado fora.
Agora, surgiu o movimento realmente profissional com Danilo Cabral, originário de família
tradicional na política pernambucana e parente do ex-senador Antônio Farias.
Danilo fez a jogada de mestre ao passar todas as suas bases eleitorais para
seu ex-rival Tadeu Alencar ser deputado federal. Como todos sabem, Tadeu
tem muito poder junto a Eduardo Campos e necessita de uma tranquilidade para
ser batizado nas urnas.
Assim, o acordo com Tadeu transformou a candidatura de Danilo na mais viável e forte.
Naturalmente que vai ficar um desconforto para João Lyra e Fernando Bezerra,
mas isso é da política.
Os dois vão entender que Eduardo necessita de um nome mais parecido com ele
em termos geracionais, sobretudo porque a escolha em Pernambuco vai ter forte impacto nacional para a campanha de Eduardo.
A escolha de Danilo traz muitos aspectos positivos: vem de família de políticos
da elite pernambucana, tem articulação com o empresariado, é político profissional
tendo sido vereador e agora é deputado federal.
Foi também duas vezes secretário de Eduardo, tem forte orgulho em alardear sua independência, mas desenvolveu ligação com o grupo político de Eduardo.
Ou seja, Danilo está talhado no perfil do escolhido, a não ser que Eduardo
traga outras surpresas que ninguém conseguiu captar. Porque uma coisa é certa:
fora a escolha anterior de Tadeu sob forte pressão familiar, o governador até agora
mantém o mistério, pois ainda não comunicou a ninguém o nome do seu candidato a governador.
IMPASSE MINEIRO– Segunda-feira passada, depois de receber Inocêncio Oliveira (PR)
e José Queiroz, o governador Eduardo Campos embarcou para Brasília sem agenda oficial.
Na terça-feira, passou o dia inteiro reunido com emissários da ex-senadora Marina Silva
tentando resolver o impasse em Minas na sucessão estadual. Ali, Marina se contrapõe
ao apoio do PSB ao candidato tucano indicado pelo senador Aécio Neves.
Massa insatisfeita– Na terça-feira, durante passagem por Brasília,
Eduardo recebeu uma pessoa qualitativa sobre a sucessão presidencial.
Ficou de queixo caído: composta por 54% da população brasileira, a classe C é a mais indignada com o Governo Dilma.
EMBARALHOU– Não é só em Minas que o nó está difícil de ser desatado pelo PSB. EmSão Paulo, o partido tem a candidatura de Márcio Lacerda, mas uma tendência majoritária deseja apoiar a reeleição
de Alckmin. No Distrito Federal, existem três candidatos, mas a tendência é de apoio
à deputada distrital Eliana Pedrosa, do PPS. Já no Rio Grande do Sul,
Marina veta a senadora Ana Amélia (PP).
Fumaça branca- O deputado Inocêncio Oliveira ficou preocupado com a reação de aliados
a uma possível candidatura dele à reeleição e cuidou, ontem, de por um ponto final no episódio, para tranquilizar o deputado estadual Sebastião Oliveira, que escolheu para lhe suceder e o presidente do Porto do Recife,
Rogério Leão, que herdou as bases de Sebastião para estadual.
Candidato ou despedida?- O discurso do ex-ministro Fernando Bezerra
em Dormentes, terça-feira, em agradecimento ao título de cidadão, teve várias interpretações. Muitos entenderam que foi uma sinalização da sua confiança de que poderá ser o nome escolhido pelo governador para disputar o Palácio das Princesas. Outros entenderam como uma despedida antecipada do processo.
VIOLÊNCIA– O prefeito de Araripina, Alexandre Arraes (PSB), cobrou ao secretário
de Defesa, Alessandro Carvalho Liberato, a nomeação de um delegado para plantão
nos fins de semana e a criação da Companhia de Polícia Independente, medidas que,
segundo ele, podem reduzir a violência no município.
HOMENAGEM– Garanhuns presta uma grande homenagem ao ex-prefeito Ivo Amaral,
que completa hoje 80 anos, promovendo uma extensa programação para comemorar a data
No próximo sábado, na AGA, haverá um baile com a presença de uma legião de amigos e admiradores dele.
Perguntar não ofende: O nome de Eduardo para governador sai mesmo antes do Carnaval?
COLUNA POLÍTICA: Ventos a favor de Danilo? Por: Magno Martins |
Nos últimos dias, este blog tem seguido de perto todos os passos
da disputa no seio do PSB pela indicação do nome para representar o partido na disputa pelo Governo do Estado. Temos muitas fontes diferentes, inclusive dentro do próprio Palácio das Princesas e seus arredores.
Primeiro houve a intensa dinâmica com Tadeu Alencar, que provocou uma
explosiva rebelião dos eduardistas históricos. Depois veio o nome de Paulo Câmara, que também foi logo atacado como “coletor de impostos” e outros impropérios detonado pelo pessoal de Tadeu Alencar.
Em seguida, foi à vez de Maurício Rands, que pareceu ser finalmente o nome escolhido;
só que ocorreu verdadeiro levante interno das correntes antes em disputa e Rands foi jogado fora.
Agora, surgiu o movimento realmente profissional com Danilo Cabral, originário de família
tradicional na política pernambucana e parente do ex-senador Antônio Farias.
Danilo fez a jogada de mestre ao passar todas as suas bases eleitorais para
seu ex-rival Tadeu Alencar ser deputado federal. Como todos sabem, Tadeu tem muito poder junto a Eduardo Campos e necessita de uma tranquilidade para ser batizado nas urnas.
Assim, o acordo com Tadeu transformou a candidatura de Danilo na mais viável e forte.
Naturalmente que vai ficar um desconforto para João Lyra e Fernando Bezerra, mas isso é da política.
Os dois vão entender que Eduardo necessita de um nome mais parecido com ele
em termos geracionais, sobretudo porque a escolha em Pernambuco vai ter forte impacto nacional para a campanha de Eduardo.
A escolha de Danilo traz muitos aspectos positivos: vem de família de políticos
da elite pernambucana, tem articulação com o empresariado, é político profissional tendo sido vereador e agora é deputado federal.
Foi também duas vezes secretário de Eduardo, tem forte orgulho em alardear sua independência, mas desenvolveu ligação com o grupo político de Eduardo.
Ou seja, Danilo está talhado no perfil do escolhido, a não ser que Eduardo
traga outras surpresas que ninguém conseguiu captar. Porque uma coisa é certa: fora a escolha anterior de Tadeu sob forte pressão familiar, o governador até agora mantém o mistério, pois ainda não comunicou a ninguém o nome do seu candidato a governador.
IMPASSE MINEIRO– Segunda-feira passada, depois de receber Inocêncio Oliveira (PR)
e José Queiroz, o governador Eduardo Campos embarcou para Brasília sem agenda oficial. Na terça-feira, passou o dia inteiro reunido com emissários da ex-senadora Marina Silva tentando resolver o impasse em Minas na sucessão estadual. Ali, Marina se contrapõe ao apoio do PSB ao candidato tucano indicado pelo senador Aécio Neves.
Massa insatisfeita– Na terça-feira, durante passagem por Brasília,
Eduardo recebeu uma pessoa qualitativa sobre a sucessão presidencial. Ficou de queixo caído: composta por 54% da população brasileira, a classe C é a mais indignada com o Governo Dilma.
EMBARALHOU– Não é só em Minas que o nó está difícil de ser desatado pelo PSB. EmSão Paulo, o partido tem a candidatura de Márcio Lacerda, mas uma tendência majoritária deseja apoiar a reeleição
de Alckmin. No Distrito Federal, existem três candidatos, mas a tendência é de apoio à deputada distrital Eliana Pedrosa, do PPS. Já no Rio Grande do Sul, Marina veta a senadora Ana Amélia (PP).
Fumaça branca- O deputado Inocêncio Oliveira ficou preocupado com a reação de aliados
a uma possível candidatura dele à reeleição e cuidou, ontem, de por um ponto final no episódio, para tranquilizar o deputado estadual Sebastião Oliveira, que escolheu para lhe suceder e o presidente do Porto do Recife, Rogério Leão, que herdou as bases de Sebastião para estadual.
Candidato ou despedida?- O discurso do ex-ministro Fernando Bezerra
em Dormentes, terça-feira, em agradecimento ao título de cidadão, teve várias interpretações. Muitos entenderam que foi uma sinalização da sua confiança de que poderá ser o nome escolhido pelo governador para disputar o Palácio das Princesas. Outros entenderam como uma despedida antecipada do processo.
VIOLÊNCIA– O prefeito de Araripina, Alexandre Arraes (PSB), cobrou ao secretário
de Defesa, Alessandro Carvalho Liberato, a nomeação de um delegado para plantão nos fins de semana e a criação da Companhia de Polícia Independente, medidas que, segundo ele, podem reduzir a violência no município.
HOMENAGEM– Garanhuns presta uma grande homenagem ao ex-prefeito Ivo Amaral,
que completa hoje 80 anos, promovendo uma extensa programação para comemorar a data No próximo sábado, na AGA, haverá um baile com a presença de uma legião de amigos e admiradores dele.
Perguntar não ofende: O nome de Eduardo para governador sai mesmo antes do Carnaval?
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COLUNA POLÍTICA: Ventos a favor de Danilo? Por: Magno Martins |
Nos últimos dias, este blog tem seguido de perto todos os passos
da disputa no seio do PSB pela indicação do nome para representar o partido na disputa pelo Governo do Estado. Temos muitas fontes diferentes, inclusive dentro do próprio Palácio das Princesas e seus arredores.
Primeiro houve a intensa dinâmica com Tadeu Alencar, que provocou uma
explosiva rebelião dos eduardistas históricos. Depois veio o nome de Paulo Câmara, que também foi logo atacado como “coletor de impostos” e outros impropérios detonado pelo pessoal de Tadeu Alencar.
Em seguida, foi à vez de Maurício Rands, que pareceu ser finalmente o nome escolhido;
só que ocorreu verdadeiro levante interno das correntes antes em disputa e Rands foi jogado fora.
Agora, surgiu o movimento realmente profissional com Danilo Cabral, originário de família
tradicional na política pernambucana e parente do ex-senador Antônio Farias.
Danilo fez a jogada de mestre ao passar todas as suas bases eleitorais para
seu ex-rival Tadeu Alencar ser deputado federal. Como todos sabem, Tadeu tem muito poder junto a Eduardo Campos e necessita de uma tranquilidade para ser batizado nas urnas.
Assim, o acordo com Tadeu transformou a candidatura de Danilo na mais viável e forte.
Naturalmente que vai ficar um desconforto para João Lyra e Fernando Bezerra, mas isso é da política.
Os dois vão entender que Eduardo necessita de um nome mais parecido com ele
em termos geracionais, sobretudo porque a escolha em Pernambuco vai ter forte impacto nacional para a campanha de Eduardo.
A escolha de Danilo traz muitos aspectos positivos: vem de família de políticos
da elite pernambucana, tem articulação com o empresariado, é político profissional tendo sido vereador e agora é deputado federal.
Foi também duas vezes secretário de Eduardo, tem forte orgulho em alardear sua independência, mas desenvolveu ligação com o grupo político de Eduardo.
Ou seja, Danilo está talhado no perfil do escolhido, a não ser que Eduardo
traga outras surpresas que ninguém conseguiu captar. Porque uma coisa é certa: fora a escolha anterior de Tadeu sob forte pressão familiar, o governador até agora mantém o mistério, pois ainda não comunicou a ninguém o nome do seu candidato a governador.
IMPASSE MINEIRO– Segunda-feira passada, depois de receber Inocêncio Oliveira (PR)
e José Queiroz, o governador Eduardo Campos embarcou para Brasília sem agenda oficial. Na terça-feira, passou o dia inteiro reunido com emissários da ex-senadora Marina Silva tentando resolver o impasse em Minas na sucessão estadual. Ali, Marina se contrapõe ao apoio do PSB ao candidato tucano indicado pelo senador Aécio Neves.
Massa insatisfeita– Na terça-feira, durante passagem por Brasília,
Eduardo recebeu uma pessoa qualitativa sobre a sucessão presidencial. Ficou de queixo caído: composta por 54% da população brasileira, a classe C é a mais indignada com o Governo Dilma.
EMBARALHOU– Não é só em Minas que o nó está difícil de ser desatado pelo PSB. EmSão Paulo, o partido tem a candidatura de Márcio Lacerda, mas uma tendência majoritária deseja apoiar a reeleição
de Alckmin. No Distrito Federal, existem três candidatos, mas a tendência é de apoio à deputada distrital Eliana Pedrosa, do PPS. Já no Rio Grande do Sul, Marina veta a senadora Ana Amélia (PP).
Fumaça branca- O deputado Inocêncio Oliveira ficou preocupado com a reação de aliados
a uma possível candidatura dele à reeleição e cuidou, ontem, de por um ponto final no episódio, para tranquilizar o deputado estadual Sebastião Oliveira, que escolheu para lhe suceder e o presidente do Porto do Recife, Rogério Leão, que herdou as bases de Sebastião para estadual.
Candidato ou despedida?- O discurso do ex-ministro Fernando Bezerra
em Dormentes, terça-feira, em agradecimento ao título de cidadão, teve várias interpretações. Muitos entenderam que foi uma sinalização da sua confiança de que poderá ser o nome escolhido pelo governador para disputar o Palácio das Princesas. Outros entenderam como uma despedida antecipada do processo.
VIOLÊNCIA– O prefeito de Araripina, Alexandre Arraes (PSB), cobrou ao secretário
de Defesa, Alessandro Carvalho Liberato, a nomeação de um delegado para plantão nos fins de semana e a criação da Companhia de Polícia Independente, medidas que, segundo ele, podem reduzir a violência no município.
HOMENAGEM– Garanhuns presta uma grande homenagem ao ex-prefeito Ivo Amaral,
que completa hoje 80 anos, promovendo uma extensa programação para comemorar a data No próximo sábado, na AGA, haverá um baile com a presença de uma legião de amigos e admiradores dele.
Perguntar não ofende: O nome de Eduardo para governador sai mesmo antes do Carnaval?
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