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terça-feira, 14 de outubro de 2014

DILMA PROVA EM MG QUE QUANDO AÉCIO PÔDE NÃO FEZ!




Dilma foi recebida com festa neste sábado (11) pelos mineiros de Contagem. Também, pudera. Na 
terra de Aecio Neves, Dilma foi a mais votada pelos mineiros no primeiro turno, que também elegeram como novo governador Fernando Pimentel (PT), sem nem precisar de segundo turno.

Um pouco antes de sua caminhada pelas ruas da cidade, Dilma falou com a imprensa sobre suas propostas para a área da saúde - uma das prioridades de seu primeiro mandato e foco de grandes propostas para o segundo. Especialmente para o povo de Minas Gerais, que vive uma grande crise de saúde causada pelo pouco investimento dos governos de Aécio Neves e seu sucessor.

“Na saúde, tomamos uma série de medidas importantes, a começar pelo Mais Médicos. Tínhamos o desafio de resolver um problema urgente, que era a falta de médicos para a população brasileira. Não podíamos esperar”, disse Dilma. Para o segundo mandato, uma de suas propostas é o Mais Especialidades, que pretende melhorar o tempo de espera para consultas e exames. Clique aqui para conhecer melhor o Mais Especialidades e saber como será feito.

Sobre a crise tucana na saúde mineira, Dilma se disse "estarrecida"."O Tribunal de Contas de Minas Gerais assinou um termo de ajustamento de gestão com o governo tucano porque, no período do governo Aécio Neves e do seu sucessor, eles não cumpriram o mínimo constitucional (de investimento em saúde). Segundo o próprio tribunal, há um déficit não investido de R$ 7,8 bilhões nesse período - é impressionante", afirmou. "Então qual é a credibilidade do meu adversário para dizer que vai, de fato, investir em saúde, se quando pôde, não fez".

Durante a caminhada, Dilma discursou. "Sabem quantos brasileiros no Brasil inteiro são atendidos pelo Samu? Quase 150 milhões. Por que aqui em Minas Gerais só 28% dos municípios têm cobertura do Samu, num estado poderoso e forte, com a segunda maior população do Brasil? Porque não quiseram fazer. Meu governo dá as ambulâncias, auxiliamos a montar os centros de apoio e ajudamos os prefeitos. Eles só tinham que dar uma forcinha para os prefeitos. Não deram nenhuma força", disse.

"Quando estávamos fazendo o Mais Médicos, votaram contra, falaram contra, que iam impedir que ocorresse. Pergunto: como a gente pode acreditar que eles farão algo? Porque, quando puderam, não fizeram. O que leva a pensar que eles farão? O povo não é ingênuo, nunca votou contra seus interesses".
 

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