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sexta-feira, 17 de julho de 2015

A pauleira em Eduardo Cunha

Jarbas Vasconcelos, que ontem classificou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de ditador, está arrependido de ter votado nele, mas ressalta que foi a última alternativa que restou para derrotar o PT. Para o deputado pernambucano, Cunha faz um mandato medíocre, pautando as votações da Câmara de acordo com as suas conveniências.

O céu e a terra– Quando conquistou o voto de Jarbas na campanha para presidente da Câmara, Eduardo Cunha comemorou intensamente. De tão empolgado, Cunha chegou a informar que em sua gestão o deputado pernambucano, ao contrário da sua passagem no Senado, quando foi isolado por Renan Calheiros, iria ser prestigiado. De fato, Cunha, de largada lhe ofereceu a presidência de comissão especial, mas Jarbas recusou, alegando que teria que viajar o País e não gostaria de se ausentar de Brasília por causa da crise.

Candidatíssimo – Políticos que têm conversado Jarbas Vasconcelos nos últimos dias saem convencidos de que o deputado é candidatíssimo a prefeito do Recife. E que traça uma estratégia para não se atritar com o vice-governador Raul Henry, seu afilhado político. “Jarbas pode até não disputar, mas a gente sente que ele está decidido, mesmo sabendo dos embaraços”, disse um parlamentar. Se entrar, Jarbas pode ser apoiado até pelo ministro Armando Monteiro.

SINALIZAÇÃO– Numa conversa com aliados, o ministro Armando Monteiro já disse, enfaticamente, que não teria nenhuma dificuldade em apoiar uma eventual candidatura de Jarbas a prefeito do Recife. Ontem, coincidentemente, um dos políticos mais próximos a Armando, o deputado Sílvio Costa, almoçou com Jarbas, em Brasília.
Blog do Magno Martins

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