Testemunhas do assassinato da professora Maria Nazaré de Aquino, de 38 anos, moradora de Itamaracá, no Litoral Norte de Pernambuco, afirmaram que a mulher de 41 anos presa por participação no crime incentivava, aos gritos, as filhas de 12 e 15 anos a matarem a facadas a professora, que tinha um relacionamento amoroso com o ex-marido da mãe, pai das meninas.
De acordo com o delegado Victor Leite, responsável pelas investigações, vizinhos das suspeitas presenciaram tudo. "O que a gente conseguiu apurar pelos depoimentos foi que a mãe das adolescentes deu o incentivo para que as filhas assassinassem a facadas a vítima. Ela gritou várias vezes para que as jovens de 12 e 15 anos esfaqueassem a Nazaré. Os vizinhos estavam presenciando e achavam que a confusão ficaria apenas na discussão verbal, foi quando eles perceberam que as adolescentes já estavam cada uma com uma faca na mão e começaram a dar golpes na vítima", detalhou o delegado.
Para o investigador, o crime aconteceu por impulso. As duas jovens foram apreendidas por ato infracional equiparado ao crime de homicídio qualificado, tanto pelo motivo fútil quanto pelo modo cruel. A mulher responderá por participação no homicídio. "Todos os fatos levam a crer que o crime aconteceu por impulso, depois de uma discussão acalorada. Até o momento as adolescentes não tinham histórico de ato infracional", disse.
Entenda o caso
As três teriam assassinado a facadas a professora no dia 10 de junho de 2017, em Igarassu, município da Região Metropolitana do Recife (RMR). Maria Nazaré lecionava na Escola Municipal Dulce da Costa Lima, em Itamaracá. Ela morava com o pai das suspeitas há cerca de nove meses.
FOLHA PE
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