Fernando Brito, no Tijolaço - Não há muito mais de onde cortar, porque a máquina pública federal está parando e até setembro/outubro não terá mais recursos para funcionar.
Em junho do ano passado, o déficit das contas federais era de R$32,7 bilhões.
Em maio de 2017, de R$ 35 bi.
Se estiver correta a previsão apontada pelo Drive, então, será de R$ 55 bilhões.
60% de aumento do rombo das contas públicas.
Em julho, com o pagamento de metade do 13°, o déficit deve passar a algo entre 90 e 100 bilhões de reais.
O que, escancaradamente. não bate com a meta de fazer "apenas" R$ 140 bi de déficit primário. porque o calendário de arrecadação e o de gastos se inverte do primeiro para o segundo semestre, com ampla predominância dos gastos.
Por isso, não é surpresa a notícia de hoje do Estadão de que o Governo quer suspender liberação de R$ 4 bi e pode cortar mais.
Muito mais, faltou dizer.
Hoje, a Fundação Getúlio Vargas, embora sem deixar de lado o seu "otimismo mercadista", registra que mo seu indicador "Monitor do PIB" veio em queda de 0,9% em maio em relação a abril (mais que os menos 0,7% do IBC-Br, do Banco Central) e outro índice, o Antecedente da Economia recuou 1% entre maio e junho, colocando sombras sobre a expectativa de recuperação da economia.
E se não há, no horizonte, recuperação econômica, menos ainda há de recuperação da receita pública.
MAIS
» Médico lista 5 feitos históricos dos governos Lula e Dilma pela saúde
» Aécio é delatado novamente e é o primeiro a ser comido pela Odebrecht
10791 visitas - Fonte: Brasil247
Sem comentários:
Enviar um comentário