Nas capas do Estadão e da Folha, a temporada de compra de votos de Michel Temer para tentar aprovar a tunga dos direitos previdenciários segue solta, sem causar – seria possível mais? – uma onda de protestos dos que defendem a austeridade quando se trata de tirar verbas da saúde, da educação e da assistência social.
Na CBN, a conta é mais generosa, falando que Temer autorizou a anistia e parcelamentos de dívidas, que significam um prejuízo de R$ 30 bilhões.
No cartão de crédito de Temer, além da liberação de verbas retidas do Orçamento, o próprio Orçamento de 2018, que ainda depende de votação no Congresso e, afinal, pode garantir verbas para “currais” eleitorais ara os “heróis das contas públicas”.
Ainda assim, o limite de compras do ocupante do Planalto anda comprometido, com os gastos antecipados das votações para barrarem-lhe as denúncias pelas malas de JBS.
As contas variam de acordo com o informante governamental, mas o fundamental, como faz “O Globo” é transmitir que o governo tem ou estar em vias de ter, os 308 votos necessários. Sem isso, admitiu o próprio Rodrigo Maia, o projeto não tem 100 votos.
Depois de ter dito que vitaria no dia 6, ontem, o governo falou que votaria dia 13 e, agora, um de seus escudeiros, o deputado Beto Mansur, já fala em votar no dia 21.
Um pouco mais e, quem sabe, voitamos na véspera de Natal, se até lá aparecerem os “amigos ocultos” de Temer?
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