Ele se apresentou como o anti-Lula. Partiu pra cima do líder das pesquisas. Não perdeu oportunidade de atacá-lo, até mesmo quando não havia relação alguma, como no episódio em que plantou uma árvore.
Achou que daria o maior ibope e seria aclamado pelos brasileiros por associar o "pau-brasil" com a "cara de pau" de Lula.
Foi caindo, caindo, caindo, até sair da disputa.
E a pontuação de Lula só fez subir.
Falar mal do Lula não está mais pegando tão bem assim. Todo mundo está vendo a diferença entre os verdadeiros corruptos, que amealharam centenas de milhões de dólares e depois de delatar a torto e a direito estão presos em suas mansões cinematográficas e Lula, acusado de receber um apartamento de 200 metros quadrados e a reforma de um sítio em Atibaia, apesar de ter sido presidente da República por oito anos e ser apontado como "chefe de quadrilha".
Um "capo di tutti capi" que mora num apartamento de classe média em São Bernardo do Campo, um pouco melhor que o sitiozinho do ex-presidente uruguaio apontado como exemplo de ética na política em todo o mundo.
Por mais que algumas autoridades do Poder Judiciário levem a sério esse enredo, e o façam tramitar, a população, em peso – não só os petistas – percebe aos poucos que não aparece conta secreta no exterior, nem mansão, nem iate, nem Lamborghini em nome de Lula.
Se ele está rico, onde está a sua fortuna? Em que buraco negro ele a esconde? E por que não usufrui?
A pesquisa Datafolha manda um recado para os candidatos: quem bater em Lula em 2018 vai quebrar a cara.
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