Se alguém, a partir de agora, quiser falar em empate técnico das pesquisas, comece a falar disso entre Fernando Haddad e Jair Bolsonaro.
Porque é, claramente, o cenário que se desenha com a estagnação do candidato da direita e a ascensão do candidato de Lula, Fernando Haddad, confirmada pela pesquisa Ibope, que acaba de ser divulgada.
Haddad sobe três pontos, vai a 22 e Bolsonaro para nos 28. Estatisticamente, no limite da margem de erro, a diferença entre os dois cairia de 6 para 2 pontos.
Ciro registra apenas a metade de Haddad, ao se manter com 11%; Geraldo Alckmin foi de 7% para 8%; Marina Silva passou de 6% para 5%, ambos dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais para baixo ou para cima.
Também não há mais o argumento de que, no 2° turno, Haddad seria fraco contra Bolsonaro: ele abre seis pontos (43% x 37%) sobre Bolsonaro, contra três na pesquisa anterior.
Daqui a pouco, com mais dados, comento mais largamente.
Madalena França
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