16 de novembro de 2018
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) ao justificar que o ‘Menos Médico‘ para 60 milhões de brasileiros foi uma decisão ‘humanitária’, em favor dos médicos cubanos, fez uma declaração que seria bastante cômica, se não fosse uma tragédia anunciada.
Para tapar sua cegueira ideológica, Bolsonaro disse que o fim do programa Mais Médicos tem razões humanitárias, para protegê-los do que considera “trabalho escravo” e preservar os serviços prestados à população brasileira.
O presidente eleito falta com a verdade porque, por razões humanitárias, também poderia suspender a contratação de médicos brasileiros por meio de obscuras OSs (organizações sociais).
Um contratado por OSs chega a custar até R$ 47 mil por mês, mas, efetivamente, o médico recebe na ponta apenas R$ 7 mil pela jornada mensal em algumas praças. ]
Quer mais evidência de trabalho semiescravo do que este, debaixo do nariz?
Cerca de 4 mil municípios brasileiros dependem do Mais Médicos para levar assistência de saúde às suas populações. Em 1,5 mil cidades só há o médico cubano para atendimento, segundo associações de prefeitos que pediram a Bolsonaro a manutenção do programa.
postado por Madalena França
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