A Venezuela recebeu neste sábado (23) aviões da Força Aérea da Rússia após o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ameaçar com uso de força o país de Nicolás Maduro.
Na sexta-feira o filho do presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (22), numa emissora de TV no Chile, que será necessário o uso da força contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
Portanto, a mobilização de cem soldados no aeroporto de Maiquetía, nos arredores de Caracas, foi uma resposta rápida bolivariana contra possível invasão militar dos Estados Unidos com apoio do Brasil.
De acordo com agências de notícias internacionais, o avião russo transportou até a Venezuela o general Vasily Tonkoshkurov, diretor do alto comando das Forças Armadas da Rússia, além de uma carga de cerca de 35 toneladas de equipamentos pertencentes aos militares.
A perspectiva de guerra na região coloca ineditamente o Brasil nas posições de agressor e de subalterno da política militar de Donald Trump.
A diplomacia brasileira que era conhecida mundialmente como não belicista também ganha um novo rótulo, de caudatária dos interesses norte-americanos, e isto, possivelmente, poderá impactar nas relações comerciais com a China — principal compradora de commodities do Brasil.
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