Tales Faria, no UOL, avisa que Rodrigo Maia acertou mais uma armadilha para o governo: a votação de um projeto que regulamenta a compensação, pela União, das isenções fiscais concedidas pela chaada Lei Kandir, para produtos e matérias primas destinadas à exportação, que não recolhem ICMS.
É, segundo ele, uma conta de pelo menos R$ 10 bilhões ao ano que se transfere dos cofres da União para as ressequidas arcas estaduais.
E, de novo, com apoio até de bolsonaristas de olho nos seus interesses locais.
A facada só seria detida se o governo voltasse às boas com a Câmara, o que não parece provável, até porque teremos outra temporada fundamentalista com a viagem de Jair Bolsonaro a Israel, onde os afagos do combalido Benjamin Netanyahu ou farão sentir-se, de novo, um líder mundial.
Coisa que não é e pouco importa para a mediocridade reinante no parlamento brasileiro.
As apostas furadas de Bolsonaro não estão perto de acabar e, sem isso, viva quem quiser da tolice de que uma mudança na estrutura de counicação vá resolver o problema da queda de popularidade presidencial, que assanha e incendeia as rebeliões parlamentares.
Que Rodrigo Maia, com todo o seu aplomb de bom-moço, rege.
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