Principal avalista da reforma da Previdência hoje, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem adotado tom mais impaciente com a demora do governo de montar sua articulação política e menos otimista quanto aos prazos de aprovação da proposta, relata reportagem de hoje da Folha de SP.
Maia reuniu as bancadas que apoiaram sua reeleição em almoço. A exceção foi o PSL de Jair Bolsonaro. O deputado se irritou com o fato de, depois de alerta franco que fez ao presidente sobre as dificuldades políticas do governo na Câmara, Bolsonaro ter usado uma videoconferência na semana passada para dizer que sofre “pressões enormes” da velha política. Em seminário nesta semana já disse que a Câmara não tem “320 liberais”, e que o governo precisa trabalhar.
Se perder o apoio mais firme do presidente da Câmara, aí sim Bolsonaro estará em maus lençóis não só para a reforma, mas para a governabilidade com o Legislativo.
(Magno Martins Por Madalena França).
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