Ministério das Relações Exteriores, em resposta a cientistas europeus, disse que 66% do território brasileiro são dedicados à proteção e à preservação da vegetação nativa.
Dois estudos mostraram o avanço do desmatamento no Brasil.
O Globo - Jornal Nacional
O estudo do Global Forest Watch mostra que, na soma de todos os biomas, não só a Amazônia, o Brasil foi o país que mais perdeu árvores em 2018 em todo o mundo – 1,3 milhão de hectares de florestas primárias, aquelas que não tinham sofrido interferência humana.
Se formos olhar só para a Amazônia Legal, os números do Imazom, Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, mostram que entre agosto de 2018 e março de 2019, período que compreende o ciclo do desmatamento, a região perdeu 1.974 quilômetros quadrados de florestas, um aumento de 24% em comparação com o mesmo período anterior.
Foram números como estes que levaram cientistas de todos os países da União Europeia a publicar um manifesto na revista “Science”. Eles lembram que o Brasil, que abriga uma das últimas grandes florestas do planeta, está em negociações com o bloco, seu segundo maior parceiro comercial, e que a União Europeia deveria aproveitar essa oportunidade para garantir que o Brasil proteja os direitos humanos e o meio ambiente.
Os cientistas afirmam que as florestas, os pântanos e as savanas do Brasil são cruciais para uma grande diversidade de povos indígenas, para a estabilidade do clima e para a conservação da biodiversidade.
Madalena França Via Magno Martins
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