
“O remédio para o abuso de poder religioso nas eleições é a indignação”Matheus Barbosa Gomes – Escritor
As diferenças entre as mais diversas religiões e os cultos e crenças que derivam de cada Religião são conhecidos por todos e infelizmente utilizados para fins que não correspondem à seus objetivos que são o engrandecimento do “ser humano”, a proximidade com “Deus” ou ser maior como alguns chamam e a prática constante da fé e da caridade.
As religiões apesar de terem a missão de ser o mais forte espaço para a implantação da cultura de paz, nascem e são usadas para disseminar o ódio e as contendas tão reprováveis nas escrituras sagradas.
Em período eleitoral, a pior face de quem tem seu objetivo pessoal, acima do coletivo se revela utilizando-se da sua figura religiosa por participar de uma congregação para ter um escudo de santidade, ou torna-se vítima perante à sociedade a fim de esconder sua pregressa conduta.
A sociedade gosta da vítima
E a sociedade adora uma vítima, mesmo sem procurar entender como a história real leva uma pessoa a se declarar vítima, a sociedade parece gostar de quem se auto declara vitimado, principalmente por Intolerância Religiosa.
Talvez as disputas mais acirradas entre as religiões sejam entre católicos e protestantes, mesmo professando a mesma fé cristã. Isso vai de fiéis que passam a frequentar os templos que criticam, a pessoas que refutam os dogmas da religião oposta, até aqueles que prometem promover as atividades das outras, caso seja eleito.
Não quero dizer que a religião de uma pessoa deva sobrepor o status conferido pela votação em seu nome para determinado cargo, afinal, uma coisa é pessoal e a outra é pública. Só que em certas ocasiões, muito erroneamente, candidatos fazem uso disso para se auto promover, para virar manchete nas redes sociais e meios de comunicação, colocando sua religião à frente da sua aptidão política e administrativa.
Ora, ninguém vota em católico, crente, espírita, praticante de cultos africanos e qualquer outra denominação, todos votam naqueles que julgam serem capazes de administrar e ocupar um cargo público a fim de produzir dias melhores para sua comunidade.
Alerta !
Diante disso, vai um alerta: Essa é uma estratégia desrespeitosa, deplorável e errada, fácil de ser desmascarada e que a população identifica ligeiramente sem muito esforço, porque os meios não justificam os fins e quando a pessoa não é de verdade, sua máscara de mentiras e enganações cai rapidamente.
Do Blog do Luiz Vieira de Orobó.
Postado por Madalena França
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